Não dá para saber o que é mais frustrante: ir à Polinésia Francesa desacompanhado (a) ou ir em casal, mas contando os trocados. Uma vez aqui, a regra é clara: escolher entre um dos muitos hotéis com aqueles típicos bangalôs que avançam em plataformas sobre o mar azul turquesa, alguns com chão de vidro (ou parte dele), o que significa ver peixinhos coloridos antes mesmo de abrir a janela. Para isso, vá direto a Bora Bora, que tem mais hotéis com hospedagem deste tipo do que as outras ilhas e, convenhamos, é mais bonita e ponto.
A partir daí as duras escolhas são muitas. Vista para a laguna ou para a montanha? Em águas mais profundas ou mais rasas? Mais coral ou menos coral? Com ou sem mordomo? Os hotéis top de linha em Bora Bora são também os mais novos: St. Regis e Four Seasons, vizinhos na laguna formada pela ilha e o paredão formado por diversos motus, espécies de ilhotas. Ainda na laguna, estão o Le Meridien Bora Bora e o Intercontinental Bora Bora Resort and Thalasso Spa. Já o Hilton Nui tem uma localização única. Do outro lado da ilha, tem exclusividade sobre o pôr do Sol na água. E no bangalô do Bora Bora Pearl Beach Resort vê-se os peixinhos nadando através de uma “janela” embaixo da mesinha de centro.
A parte boa é que todas as escolhas serão feitas antes de chegar. Uma vez lá, algumas experiências são “obrigatórias”: tomar champanhe na varanda de seu bangalô num fim de tarde (oui, Polinésia Francesa é França), fazer uma massagem para casal no spa de seu hotel (todos têm), nadar com as arraias e agradecer ao panteão de deuses polinésios por compartilhar esta maravilha toda.
Quando ir: O ano inteiro, mas entre maio e outubro, no inverno, a temperatura é mais amena e agradável.
Quem leva: Primetour (ver site).
Ideal para: Casais que estejam celebrando um momento especial. Ou não.
Para entrar no clima: Ler As Ilhas Felizes da Polinésia, de Paul Theroux.