O nosso entendimento sobre a evolução das espécies mudou completamente depois que Charles Darwin passou por este arquipélago a 900 quilômetros da costa do Equador. Durante sua expedição às 13 ilhas de Galápagos, em 1831, o biólogo questionou as teorias existentes e começou a pensar o que depois viria a se tornar a Teoria da Seleção Natural. Quem desembarca no lugar logo entende o importante papel de Galápagos. Com profusão de alimentos, o arquipélago é uma espécie de oásis no meio do Pacífico. Há tantos animais (para ser mais exato: 5 mil espécies, duas mil só existentes no arquipélago!) que mais parece um laboratório natural. À vista, há leões marinhos, gaivotas, fragatas, albatrozes, pinguins, atobás-de-patas-azuis, flamingos, iguanas e, claro, as gigantescas tartarugas. No mar, um mergulho de snorkel poderá revelar arraias, peixes coloridos e tubarões (sim, diversos tubarões!), entre outros animais marinhos.
Há pelo menos duas maneiras de conhecer a região. A primeira é hospedar-se em uma das ilhas – em geral, nas maiores como as ilhas Isabela ou Santa Cruz – e dali partir para explorações terrestres e, alternativamente, para cruzeiros de um dia. Como você voltará para dormir em terra ao fim do dia, neste tipo de viagem alcança-se apenas as ilhas mais próximas como Plaza, Bartolomé, Seymour Norte, Tintorera.
Outra maneira de conhecer Galápagos é embarcar em um cruzeiro, dormir no balanço do mar e, durante o sono, chegar às ilhas mais distantes. Em geral os navios são pequenos, sem muita infraestrutura, mas confortáveis. Uma das caractertísticas é a presença de especialistas a bordo, fazendo palestras diárias sobre os animais e a natureza. Há opções de embarcações, inclusive uma da National Geographic.
Quando ir: como o Arquipélago está próximo ao Equador, o tempo sempre é agradável. Mas entre junho e novembro, a corrente de Humboldt passa por aqui, baixando a temperatura do mar.
Quem leva: Ambiental (ver site).
Ideal para: famílias que curtam a natureza.
Para se inspirar: leia A Origem das Espécies de Charles Darwin ou A Ilha de Darwin, de Steve Jones.
Uma alternativa: a ilha de Fernando de Noronha, no litoral do Pernambuco.