Entra década, sai década, e Londres continua se reinventando. Nos anos 2010, os ingleses estão novamente apaixonados pela família real (Thanks, baby George!) e pela culinária (agora revisitada). Pela música, pela jardinagem, pela história, pela cerveja e pela arte eles sempre foram, e Londres reflete essas obsessões com seus parques, museus, pubs, casas noturnas e um generalizado cuidado com a cidade invejável. Sim, o clima é ruim, faz frio (não de congelar) e chove (não de causar enchente) quase sempre. Mas o cinza dos céus parece combinar com todo cenário vibrante logo abaixo.
Sketch
9 conduit street London W1S 2XG
Visualmente sofisticado, cool e diferenciado, o Sketch é um centro de lazer e gastronomia que foi criado pelo francês Mourad Mazouz, conhecido por ter uma rede famosa de restaurantes em seu país. Em Londres ele juntou um time de chefs e designers como India Mahdavi, Pierre Gagnaire e Phillipe Stark para criar cada uma das salas do lugar. Os salões vão do moderno ao clássico e os pratos, idem.
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Gordon Ramsey
68 Royal Hospital Road, London SW3 4HP
O chef celebridade, conhecido por suas estrelas no Michelin e por seu mau-humor no programa de tv Hell's Kitchen, é dono de um império de diversos restaurantes ao redor do mundo. A “menina dos olhos” dele é o restaurante que leva seu nome e que foi aberto em 1998. O restaurante é pequeno, tem um único salão com apenas 12 mesas e 45 lugares. Não é difícil imaginar o quão difícil é conseguir uma mesa.
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Maze
13 Grosvenor Square, Londres, Reino Unido
É uma das 14 casas do chef Gordon Ramsay. A proposta é misturar cozinha europeia com toques asiáticos, em ambiente colorido, mas elegante.
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Marcus
Wilton Place, Londres, Reino Unido
Localizado no luxuoso hotel The Berkeley, no bairro de Belgravia, a casa recebeu duas estrelas do Michelin. O enfoque do menu criado pelo chef Marcus Wareing, é a culinária inglesa revisitada.
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Hakkasan
17 Bruton St, London W1J 6QB
O restaurante asiático é um dos endereços de Londres que mais aparecem nas listas dos melhores e mais badalados do mundo. Seja por sua estrela no Michelin, seja pelo chef cantonês Alan Yau ou por ter sido eleito pelo jornal The Guardian o restaurante mais sexy da cidade, o local atrai multidões. Reserve.
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Cecconi's
5A Burlington Gardens, London W1S 3EP
Restaurante italiano moderno-clássico aberto para café da manhã, almoço e jantar, sete dias por semana. Original de Veneza, serve massas, frutos do mar e pratos do norte da Itália com os melhores ingredientes.
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Dinner by Heston Blumenthal
66 Knightsbridge, London, United Kingdom
O famoso chef vanguardista (do Fat Duck) volta-se aqui para a cozinha tradicional inglesa, preparada em grelhas e fornos de lenha em pleno hotel Mandarin Oriental, com vista para o Hyde Park.
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The Dorchester
53 Park Lane, Londres, Reino Unido
Sinônimo de classe à inglesa, tem um restaurante com três estrelas Michelin e um famoso chá da tarde, frequentado pela aristocracia inglesa e por um ou outro milionário russo mais discreto.
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InterContinental London The O2
1 Waterview Drive, Londres, Reino Unido
Novíssimo, inaugurado em 2016, tem amplas vistas para o Tâmisa e a região de Canary Wharf. A piscina coberta com 17 metros está integrada ao spa.
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Nobu Hotel
10-50 Willow Street, Londres, Reino Unido
O primeiro hotel do chef Nobu Matsuhisa na Europa ficará no hypado bairro de Shoreditch e abrirá ainda em 2016. Com cinco andares, terá um jardim privado e um restaurante no porão com pé direito de 5 metros de altura.
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The Ritz London
150 Piccadilly, London W1J 9BR
Ele se entitula o hotel mais emblemático de Londres. E é. Desde 1906 o cinco estrelas chama atenção por sua arquitetura clássica. Realeza e aristocracia se hospedam em seus 136 apartamentos decorados individual e luxuosamente com mobiliário antigo, folheado a ouro 24 quilates no estilo original Luís XVI.
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Hotel 41
41 Buckingham Palace Rd, London SW1W 0PS, Reino Unido
Discreto, intimista e pequeno, esse hotel-boutique tem quartos grandes e uma ótima localização: é pertinho do Palácio de Buckingham.
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Four Seasons Hotel at Park Lane
Hamilton Pl, London W1J 7DR
A rede é conhecida por ter hotéis ótimos em qualquer lugar do mundo. Em Londres não seria diferente. Fica ao lado do Hyde Park, rodeado de muito verde, sem perder o estilo londrino em sua arquitetura e decoração.
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- Visitar os State Rooms do Palácio de Buckingham antes (ou depois) da Troca da Guarda, que acontece por volta de 11h. Depois, passear pelo St. James Park.
- Andar pelas margens (banks) do Tâmisa na região do Parlamento, a obra icônica da cidade marcada pelo relógio Big Ben. Aproveite também para ver a Abadia de Westminster.
- Fazer o roteiro dos belos parques da cidade. Além do citado St. James, tem o Green e o Hyde Park (o maior, onde fica o Kensington Palace e o Diana Memorial Playground), o Holland (o mais charmoso), o Regent’s (onde fica o zoológico) e o Hampstead Heath (com uma ampla vista da cidade). Passe um dia em Kew Gardens, o fabuloso jardim botânico da realeza.
- Girar na London Bridge, a montanha-russa na margem do Tâmisa com vista para toda a cidade. Atenção: ela não funciona em janeiro. Em seguida, vá caminhar pelo Southbank e chegue até a London Bridge e a Tower of London.
- Ficar boquiaberto com a coleção do British Museum, com coleções “adquiridas” no Egito, Grécia e outros locais com relíquias da Antiguidade. Outro acervo fantástico é do National Gallery, na Trafalgar Square.
- Deliciar-se com a renovada cena gastronômica da cidade, liderada por Gordon Ramsay e Heston Blumenthal, além da celebridade Jamie Oliver. Quem gosta de tradição pode procurar o restaurante de Alain Ducasse no hotel The Dorchester.
- Caminhar pela Oxford Street e descer a Regent Street, duas famosas ruas de compras, entrando na discreta Saville Row, a viela com os melhores alfaiates do mundo. Depois, ver o mundo passar na Oxford Circus.
- Viver a cena cultural da cidade, cheia de teatros, produções musicais, shows, casas noturnas, exposições e afins. Compre a revista “Time Out” para ver a programação da semana. Ou saia andando pelo Soho para sentir o clima.
- Tomar cerveja nos pubs da cidade. A belíssima região de Covent Garden tem pubs sóbrios e tradicionais; em Camden Town, o clima é mais descontraído; em Southbank, vários servem cervejas artesanais; em Notting Hill, eles servem comidinhas descoladas.
- Andar pelas ruas elegantes de Chelsea (com um colorido mercado de flores), Sloane Square e Kensington, onde fica a loja de departamentos Harrod’s. A seção de comida da loja é fantástica.
- A sensação de não conseguir ver tudo. Londres não tem fim e sempre convida a voltar — ainda bem.
- A surpresa (boa) de constatar que os ingleses não são frios (ao contrário, são amigáveis) e que a comida evoluiu muito. Ah, e de perceber que o chá da cinco não é algo tão popular assim.
- O mau humor do clima. Sim, há grande chance de você encontrar dias nublados e chuvosos em qualquer época do ano. Prefira ir entre abril e outubro.
- A mão inglesa, que às vezes prega peças. Atravesse com cuidado.
- Uma certa inveja dos locais por morarem em uma cidade ao mesmo tempo moderníssima e histórica, onde tudo funciona (menos o clima).
Londres tem parques fabulosos, uma nova cena gastronômica e um patrimônio histórico valiosíssimo, mas também é conhecida por:
- Ter museus fantásticos e gratuitos, como os vizinhos Natural History Museum e Victoria & Albert Museum (V&A), a British Library, o Royal Observatory, as Churchill War Rooms, o Crime Museum e um longo etc.
- Manter uma cena musical poderosa desde o início de carreira dos Beatles (que viveram na cidade ao sair de Liverpool) e dos Rolling Stones. Tem jazz (no Ronnie Scotts), música clássica (no Royal Albert Hall), rock e música eletrônica (em todo lugar).
- Ser o endereço de artistas e ateliês que ditam as novas regras do milênio, em bairros antes degradados como Shoreditch, Bethnal Green e Hackney, hoje cheios de galerias, cafés e pubs moderninhos.
O Tâmisa é o grande rio que moldou a cidade, mas também há canais a explorar em Londres. O mais conhecido é o Regent’s, com pubs e cafés descolados nas margens e ao longo do qual desfilam barcos e casas-barcos (sim, há gente morando assim). É possível fazer passeios de barco, mas o ideal é seguir para o Denham Deep Lock, em Uxbridge, nos arredores de Londres, e alugar uma embarcação (com marinheiro, claro) para passar o dia navegando. Leve itens para um piquenique a bordo e faça uma parada no parque de Colne Valley.
Admire o Big Ben na torre do relógio do parlamento britânico à beira do rio Tâmisa. Pode parecer piegas mas é lindo, icônico.
Vale também uma passada pelo Mosteiro de Westminster Abbey, a catedral gótica do século 11, onde é feita a coroação e alguns dos casamentos reais, como de William e Kate.
Gastronomia
Sketch
9 conduit street London W1S 2XG
Gordon Ramsey
68 Royal Hospital Road, London SW3 4HP
Maze
13 Grosvenor Square, Londres, Reino Unido
Marcus
Wilton Place, Londres, Reino Unido
Hakkasan
17 Bruton St, London W1J 6QB
Cecconi's
5A Burlington Gardens, London W1S 3EP
Dinner by Heston Blumenthal
66 Knightsbridge, London, United Kingdom
Hospedagem
The Dorchester
53 Park Lane, Londres, Reino Unido
InterContinental London The O2
1 Waterview Drive, Londres, Reino Unido
Nobu Hotel
10-50 Willow Street, Londres, Reino Unido
The Ritz London
150 Piccadilly, London W1J 9BR
Hotel 41
41 Buckingham Palace Rd, London SW1W 0PS, Reino Unido
Four Seasons Hotel at Park Lane
Hamilton Pl, London W1J 7DR
10 coisas que você deve fazer
- Visitar os State Rooms do Palácio de Buckingham antes (ou depois) da Troca da Guarda, que acontece por volta de 11h. Depois, passear pelo St. James Park.
- Andar pelas margens (banks) do Tâmisa na região do Parlamento, a obra icônica da cidade marcada pelo relógio Big Ben. Aproveite também para ver a Abadia de Westminster.
- Fazer o roteiro dos belos parques da cidade. Além do citado St. James, tem o Green e o Hyde Park (o maior, onde fica o Kensington Palace e o Diana Memorial Playground), o Holland (o mais charmoso), o Regent’s (onde fica o zoológico) e o Hampstead Heath (com uma ampla vista da cidade). Passe um dia em Kew Gardens, o fabuloso jardim botânico da realeza.
- Girar na London Bridge, a montanha-russa na margem do Tâmisa com vista para toda a cidade. Atenção: ela não funciona em janeiro. Em seguida, vá caminhar pelo Southbank e chegue até a London Bridge e a Tower of London.
- Ficar boquiaberto com a coleção do British Museum, com coleções “adquiridas” no Egito, Grécia e outros locais com relíquias da Antiguidade. Outro acervo fantástico é do National Gallery, na Trafalgar Square.
- Deliciar-se com a renovada cena gastronômica da cidade, liderada por Gordon Ramsay e Heston Blumenthal, além da celebridade Jamie Oliver. Quem gosta de tradição pode procurar o restaurante de Alain Ducasse no hotel The Dorchester.
- Caminhar pela Oxford Street e descer a Regent Street, duas famosas ruas de compras, entrando na discreta Saville Row, a viela com os melhores alfaiates do mundo. Depois, ver o mundo passar na Oxford Circus.
- Viver a cena cultural da cidade, cheia de teatros, produções musicais, shows, casas noturnas, exposições e afins. Compre a revista “Time Out” para ver a programação da semana. Ou saia andando pelo Soho para sentir o clima.
- Tomar cerveja nos pubs da cidade. A belíssima região de Covent Garden tem pubs sóbrios e tradicionais; em Camden Town, o clima é mais descontraído; em Southbank, vários servem cervejas artesanais; em Notting Hill, eles servem comidinhas descoladas.
- Andar pelas ruas elegantes de Chelsea (com um colorido mercado de flores), Sloane Square e Kensington, onde fica a loja de departamentos Harrod’s. A seção de comida da loja é fantástica.
5 coisas que você não pode evitar
- A sensação de não conseguir ver tudo. Londres não tem fim e sempre convida a voltar — ainda bem.
- A surpresa (boa) de constatar que os ingleses não são frios (ao contrário, são amigáveis) e que a comida evoluiu muito. Ah, e de perceber que o chá da cinco não é algo tão popular assim.
- O mau humor do clima. Sim, há grande chance de você encontrar dias nublados e chuvosos em qualquer época do ano. Prefira ir entre abril e outubro.
- A mão inglesa, que às vezes prega peças. Atravesse com cuidado.
- Uma certa inveja dos locais por morarem em uma cidade ao mesmo tempo moderníssima e histórica, onde tudo funciona (menos o clima).
O que há de especial
Londres tem parques fabulosos, uma nova cena gastronômica e um patrimônio histórico valiosíssimo, mas também é conhecida por:
- Ter museus fantásticos e gratuitos, como os vizinhos Natural History Museum e Victoria & Albert Museum (V&A), a British Library, o Royal Observatory, as Churchill War Rooms, o Crime Museum e um longo etc.
- Manter uma cena musical poderosa desde o início de carreira dos Beatles (que viveram na cidade ao sair de Liverpool) e dos Rolling Stones. Tem jazz (no Ronnie Scotts), música clássica (no Royal Albert Hall), rock e música eletrônica (em todo lugar).
- Ser o endereço de artistas e ateliês que ditam as novas regras do milênio, em bairros antes degradados como Shoreditch, Bethnal Green e Hackney, hoje cheios de galerias, cafés e pubs moderninhos.
TOP
O Tâmisa é o grande rio que moldou a cidade, mas também há canais a explorar em Londres. O mais conhecido é o Regent’s, com pubs e cafés descolados nas margens e ao longo do qual desfilam barcos e casas-barcos (sim, há gente morando assim). É possível fazer passeios de barco, mas o ideal é seguir para o Denham Deep Lock, em Uxbridge, nos arredores de Londres, e alugar uma embarcação (com marinheiro, claro) para passar o dia navegando. Leve itens para um piquenique a bordo e faça uma parada no parque de Colne Valley.
Admire o Big Ben na torre do relógio do parlamento britânico à beira do rio Tâmisa. Pode parecer piegas mas é lindo, icônico.
Vale também uma passada pelo Mosteiro de Westminster Abbey, a catedral gótica do século 11, onde é feita a coroação e alguns dos casamentos reais, como de William e Kate.
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