Um país que tem um pedaço no Saara, outro no Mediterrâneo e outro no Atlântico só pode ser muito especial. O Marrocos já sofreu sua cota pela posição privilegiada – sua história de guerras e domínios é longa –, mas hoje essa herança se reflete na arquitetura singular e na cultura forte, um pouco berbere (do deserto), um pouco árabe. As medinas, emaranhados de ruelas onde se vende de tudo, causam até tontura pelo excesso de cores, texturas, perfumes e sabores que oferecem. Já o deserto convida imediatamente à meditação e ao encontro com o silêncio. A imensidão de sensações assusta às vezes, mas fascina sempre.
Le Jardin, Marrakech
32 Souk Sidi Abdelaziz, Marrakech Medina
Colorido e moderno, adorado por turistas estrangeiros, mistura culinária francesa com receitas e ingredientes do norte da África. Cheio de bananeiras, oferece boa sombra e tem drinques para tomar no melhor clima chill out.
Numa viela estreita, a casa da chef Madame Souad serve pratos marroquinos com excelência e é bastante concorrida entre viajantes gourmets. Tagines, carneiros, sardinhas, couscous, a lista é grande.
O chef Vincent Bonnin passou por restaurantes estrelados na Europa antes de abrir seu espaço em uma riad na Medina de Fez (visível das belas mesas no terraço). A comida é tradicional marroquina, mas agrada aos paladares europeus.
Considerado um dos melhores hotéis do mundo, trata-se de um palácio transformado em hotel – e dá para se sentir mesmo um membro da realeza em seus ambientes. Tudo é superlativo, no bom sentido: excelente restaurante, quartos confortáveis e luxuosos, piscinas cercadas por pátios das mil e uma noites...
No meio do alarido da Medina de Marrakech, uma porta se abre para um oásis de tranquilidade, silêncio e bom gosto. O pátio central tem piscina e cada uma das nove suítes foi decorada individualmente.
O nome não é gratuito: o hotel fica em um palácio do século 19 e faz parte da rede
Relais & Châteaux. Ele parece mais um clube privativo do que um hotel, com biblioteca, bar, sala de jogos e piscina no terraço com vista para a cidade velha e um spa mais do que exótico.
O kasbah na Cadeia do Atlas, perto da vila de Asni, foi descoberto pelo bilionário inglês Richard Branson em uma de suas expedições de balão. Apaixonado por viagens, Branson comprou a propriedade e a transformou num hotel singular, com 28 suítes dignas de sultão e experiências únicas nas montanhas e no deserto, acessível por passeios de luxo.
Sentir a vertigem da praça mais louca do mundo, a Jeema-el-Fnaa, em Marrakech, a partir do final da tarde. Vendedores de tudo, barracas de comida, encantadores de serpente, adestradores de macacos, tatuadoras de henna, contadores de história (em árabe), tudo se encontra ali.
Fotografar a Mesquita Koutoubia, principal cartão postal de Marrakech, mas só pelo lado de fora: o acesso é restrito a muçulmanos. Sua construção começou no século 12 e hoje ela ostenta um minarete de 77 metros.
Comprar peças de decoração, joias, tecidos, babuches (os sapatos pontudos) e muita coisa que você nem sabe que precisa na Medina de Marrakech, ao norte da praça principal. E muitas frutas secas e castanhas para comer durante os passeios.
Visitar as tumbas Saadian, em Marrakech, construídas para sultões e príncipes da Dinastia Saadian, no século 16. As belas colunas de mármores, os detalhes em madeira e gesso e o jardim com palmeiras são puro encanto.
Hospedar-se numa riad, um tipo de vila com pátio interno que abriga várias pousadas e hotéis de charme no meio do caos da Medina de Marrakech.
Passear pelas 10 mil (!) vielas da Medina de Fez, Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Se encontrar algo que deseja, barganhe e compre. Nem pense em deixar para passar na volta, já que a medina é um labirinto e você vai se perder. Relaxe – as saídas aparecem facilmente também.
Conhecer a Al-Attarine Madrasa, a escola islâmica em Fez aberta no século 14 e que permite visita em suas áreas internas (ao contrário do Palácio Real, fechado). Aproveite para conhecer os cafés no terraço da escola, acessíveis por uma escada: os ambientes são lindos e a vista do alto é especial.
Visitar o suntuoso Mausoléu de Mohammed V e o Palácio Real (apenas pelo lado externo) em Rabat. Aproveite também passear pelas casas azuis e brancas no bairro andaluz da cidade.
Conhecer as belas praias de Essaouira, nova queridinha dos turistas europeus no litoral do Marrocos. Além das praias e dos fortes, a cidade atrai pelos tratamentos de talassoterapia e pelos campos de golfe.
Viajar de 4×4 rumo ao deserto do Saara, saindo de Erfoud ou Ouarzazate – duas cidades cheias de construções históricas e a menos de 100 quilômetros de oásis. O pôr do sol nas dunas é um daqueles raros momentos que guardamos para contar para os netos (ou para os amigos no bar).
A constatação de que nenhuma compra pode ser feita sem barganhar – e muito. Os vendedores esperam por isso. E reduzem até à metade o preço original do produto. Capriche.
O trânsito maluco das cidades, com motos, charretes, carros e bicicletas passando em todas as direções, sem sinalização. Faixa de pedestres? Até estão lá, mas de nada servem.
O tratamento inconveniente que os locais dão às mulheres estrangeiras nas medinas e ruas. Os homens olham e mexem mesmo, não importa a roupa seríssima que elas estiverem usando. Use “Ma bit!” (sai daqui!) para se livrar dos mais insistentes.
A comprovação de que Casablanca é muito mais bonita no cinema. Trata-se de uma cidade grande, com uma grande mesquita – Hassan II -, praias compridas… e só.
O cheiro forte de curtumes, principalmente em Fez.
A pouco mais de meia hora de navegação da Espanha, o reino muçulmano de Marrocos é o país africano mais próximo da Europa. O país também é conhecido por:
– Ser delimitado pelo Mediterrâneo, pelo Atlântico, pela Cadeia do Atlas e pelo Deserto da Saara.
– Ter sido dominado por fenícios, romanos, árabes, berberes, portugueses (1471-1661), ingleses e franceses, nesta ordem.
– Ter como a capital a cidade de Rabat e como maior cidade, Casablanca. Mas Marrakech é a mais famosa.
– Ter uma população formada por 70% de árabes e 30% de berberes. Nas grandes cidades, os costumes ocidentais (como a ausência de véus nas mulheres e o consumo de álcool em alguns bares) é tolerado.
– Ter poucos lugares que aceitam cartão de crédito. Leve euros ou dólares e troque-os pela moeda local, o dirham, nos hotéis ou aeroportos.
Cansou-se do aperto da medina e do excesso de informação? Relaxe em uma casa de banho típica (chamada hamman) e receba tratamentos de spa por uma tarde. Em Marrakech, como alternativa ao tradicional Les Bains de Marrakech, procure o Hamman de La Rose (www.hammamdelarose.com), com banhos especiais em ambientes lindos e massagens à luz de velas. Ele fica dentro da medina, perto do Café Arabe. Você sairá de lá flutuando.
Sentir a vertigem da praça mais louca do mundo, a Jeema-el-Fnaa, em Marrakech, a partir do final da tarde. Vendedores de tudo, barracas de comida, encantadores de serpente, adestradores de macacos, tatuadoras de henna, contadores de história (em árabe), tudo se encontra ali.
Fotografar a Mesquita Koutoubia, principal cartão postal de Marrakech, mas só pelo lado de fora: o acesso é restrito a muçulmanos. Sua construção começou no século 12 e hoje ela ostenta um minarete de 77 metros.
Comprar peças de decoração, joias, tecidos, babuches (os sapatos pontudos) e muita coisa que você nem sabe que precisa na Medina de Marrakech, ao norte da praça principal. E muitas frutas secas e castanhas para comer durante os passeios.
Visitar as tumbas Saadian, em Marrakech, construídas para sultões e príncipes da Dinastia Saadian, no século 16. As belas colunas de mármores, os detalhes em madeira e gesso e o jardim com palmeiras são puro encanto.
Hospedar-se numa riad, um tipo de vila com pátio interno que abriga várias pousadas e hotéis de charme no meio do caos da Medina de Marrakech.
Passear pelas 10 mil (!) vielas da Medina de Fez, Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Se encontrar algo que deseja, barganhe e compre. Nem pense em deixar para passar na volta, já que a medina é um labirinto e você vai se perder. Relaxe – as saídas aparecem facilmente também.
Conhecer a Al-Attarine Madrasa, a escola islâmica em Fez aberta no século 14 e que permite visita em suas áreas internas (ao contrário do Palácio Real, fechado). Aproveite para conhecer os cafés no terraço da escola, acessíveis por uma escada: os ambientes são lindos e a vista do alto é especial.
Visitar o suntuoso Mausoléu de Mohammed V e o Palácio Real (apenas pelo lado externo) em Rabat. Aproveite também passear pelas casas azuis e brancas no bairro andaluz da cidade.
Conhecer as belas praias de Essaouira, nova queridinha dos turistas europeus no litoral do Marrocos. Além das praias e dos fortes, a cidade atrai pelos tratamentos de talassoterapia e pelos campos de golfe.
Viajar de 4×4 rumo ao deserto do Saara, saindo de Erfoud ou Ouarzazate – duas cidades cheias de construções históricas e a menos de 100 quilômetros de oásis. O pôr do sol nas dunas é um daqueles raros momentos que guardamos para contar para os netos (ou para os amigos no bar).
5 coisas que você não pode evitar
A constatação de que nenhuma compra pode ser feita sem barganhar – e muito. Os vendedores esperam por isso. E reduzem até à metade o preço original do produto. Capriche.
O trânsito maluco das cidades, com motos, charretes, carros e bicicletas passando em todas as direções, sem sinalização. Faixa de pedestres? Até estão lá, mas de nada servem.
O tratamento inconveniente que os locais dão às mulheres estrangeiras nas medinas e ruas. Os homens olham e mexem mesmo, não importa a roupa seríssima que elas estiverem usando. Use “Ma bit!” (sai daqui!) para se livrar dos mais insistentes.
A comprovação de que Casablanca é muito mais bonita no cinema. Trata-se de uma cidade grande, com uma grande mesquita – Hassan II -, praias compridas… e só.
O cheiro forte de curtumes, principalmente em Fez.
O que há de especial
A pouco mais de meia hora de navegação da Espanha, o reino muçulmano de Marrocos é o país africano mais próximo da Europa. O país também é conhecido por:
– Ser delimitado pelo Mediterrâneo, pelo Atlântico, pela Cadeia do Atlas e pelo Deserto da Saara.
– Ter sido dominado por fenícios, romanos, árabes, berberes, portugueses (1471-1661), ingleses e franceses, nesta ordem.
– Ter como a capital a cidade de Rabat e como maior cidade, Casablanca. Mas Marrakech é a mais famosa.
– Ter uma população formada por 70% de árabes e 30% de berberes. Nas grandes cidades, os costumes ocidentais (como a ausência de véus nas mulheres e o consumo de álcool em alguns bares) é tolerado.
– Ter poucos lugares que aceitam cartão de crédito. Leve euros ou dólares e troque-os pela moeda local, o dirham, nos hotéis ou aeroportos.
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Cansou-se do aperto da medina e do excesso de informação? Relaxe em uma casa de banho típica (chamada hamman) e receba tratamentos de spa por uma tarde. Em Marrakech, como alternativa ao tradicional Les Bains de Marrakech, procure o Hamman de La Rose (www.hammamdelarose.com), com banhos especiais em ambientes lindos e massagens à luz de velas. Ele fica dentro da medina, perto do Café Arabe. Você sairá de lá flutuando.
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