Enquanto toda a Itália ainda guarda um quê de vilarejo, da cozinha da vovó e da tradição ancestral, Milão se mostra aquela prima rica, fashion, bem lançada no mundo profissional, conhecedora de tudo o que desponta como novo. Não é a capital do país, mas é o centro do design, dos negócios, do mercado financeiro italiano. É claro que, olhando essa prima de perto, ela ainda cuida muito bem de suas raízes – não esquece o passado construído pelo Império Romano e mantém aqueles traços da família, sendo um tanto barulhenta, sim, mas também muito calorosa.
La Trattoria Milanese
Via Santa Marta, 11, Milan, Metropolitan City of Milan, Italy
Inaugurado em 1933, é um dos restaurantes onde ainda se serve a genuína comida milanesa. Fica escondido atrás da bolsa de valores, o menu é batido à máquina de escrever e pode-se provar clássicos como mini-costeletas, risoto de açafrão com ossobuco e uma seleção de queijos locais.
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Cracco
Via Victor Hugo, 4, Milan, Metropolitan City of Milan, Italy
Um dos mais premiados restaurantes em Milão, traz uma cozinha italiana “atualizada” – onde a estrela é o espaguete com ouriço do mar e café. Como é também casa de excepcionais sommeliers, vale harmonizar os pratos com a carta de vinhos.
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Ristorante Nuovo Mercato del Pesce
Via Cesare Lombroso, 54, Milan, Metropolitan City of Milan, Italy
O restaurante está fora do centro, no bairro de Calvairate, e sua decoração é aquele náutico bem datado e cenográfico. Mas peixes e crustáceos são tão saborosos ali que vale a viagem (vale inclusive provar mais de um prato).
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Hotel Principe di Savoia
Piazza della Repubblica, 17, Milan, Metropolitan City of Milan, Italy
Cada um de quartos foi decorado para combinar com a atmosfera calorosa e elegante da região da Lombardia do século 19. Já as suítes com vista para a Piazza della Repubblica apresentam três estilos diferentes: veneziano, com toques em dourado e turquesa, florentino em tons cinza-azulado, e neoclássico, com muitos lustres e candelabros.
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Chateau Monfort
Corso Concordia, 1, Milan, Metropolitan City of Milan, Italy
O hotel aposta em uma decoração de castelo encantado, como se cada hóspede fosse personagem de um conto de fadas. É forte a ideia de criar uma identidade, com criatividade e imaginação, que saia dos moldes dos demais hotéis de primeira classe.
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Maison Borella
Alzaia Naviglio Grande, 8, Milan, Metropolitan City of Milan, Italy
Ele não fica no centro e foi construído a partir da restauração de uma casa tradicional milanesa – com balaustrada e pátio interno. O hotel dá frente para uma região de canais usada como meio de transporte durante séculos (hoje uma área charmosa e descolada de Milão), fazendo do Maison Borella uma hospedagem diferente do padrão na cidade.
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- Duomo de Milão – Há 500 anos marcando o centro da cidade, a catedral gótica guarda tesouros no interior, mas também no telhado: subindo pelo elevador (ou 150 degraus), é possível caminhar pelo teto da igreja e ter a vista mais incrível da região.
- Corso di Porta Ticinese – A região é um centrinho de compras e arte de rua, boa para encontrar a moda jovem em lojas de estilos alternativos, itens vintage e peças únicas.
- Galeria Vittorio Emanuele – Com seu domo de vidro e aço, os magníficos mosaicos de mármore no chão e as lojas suntuosas, é um passeio obrigatório (desde a fundação, em 1867).
- Castelo Sforzesco – Suas torres arredondadas, pátios e passagens secretas valem a visita – assim como suas obras de arte, como a escultura incompleta de Michelangelo, a Pietà Rondanini, que em 2015 ganhou uma área especial de exposição.
- Estádio San Siro – Construído em 1925 e renovado para a Copa do Mundo de 1990, é a casa do Milan e da Internazionale de Milão. Assistir a um jogo é inesquecível, mas a visita às instalações e ao museu já valem bastante.
- A Última Ceia, de Leonardo da Vinci – A mais famosa obra de arte de Milão fica na igreja de Santa Maria delle Grazie – mas é muito difícil conseguir ingressos para vê-la (procure o site legraziemilano.it/il-cenacolo para reservas). Se conseguir, repare no afresco mais célebre do mundo e nas expressões criadas pelo artista.
- Teatro Scala – Uma das mais famosas casas de espetáculo do mundo, a ópera tem interior opulento, bonito de apreciar durante apresentações (não é difícil conseguir ingressos e valem o investimento).
- Pinacoteca di Brera – A coleção de pinturas vai de Caravaggio a Bramante e é considerada uma das melhores da Itália. Boa parte do acervo são de quadros que vieram de igrejas e monastérios e que ficaram escondidos na pinacoteca durante o regime de Napoleão.
- Parque Sempione – Ótimo lugar para escapar do movimento da cidade, esse parque de 47 hectares em estilo inglês é um dos queridinhos dos habitantes de Milão.
- Basílica de Sant’Ambrogio – São Ambrósio é o padroeiro de Milão e essa igreja, datada de nada menos que o ano 379, guarda seus restos mortais – além de um belíssimo altar dourado e estátuas de mármore perfeitas.
- Achar tudo bastante caro. Sendo a cidade que rege as finanças da Itália e um polo de moda e outros luxos, é de se esperar que viajar com dinheiro contado, em Milão, não seja lá muito fácil.
- Ter dificuldade de achar uma época menos cheia, porque a cidade vive agendada para eventos. Tem a Semana do Design, Fashion Week, Salão do Automóvel… Prefira fazer reservas (muito) antecipadas.
- O “smog”, mistura de smoke com fog. Quem passa como turista muitas vezes pode até não reparar, mas a poluição misturada com névoa paira sobre Milão quase o ano todo. Para um respiro, é interessante procurar os parques locais e evitar o uso de carros.
- Engordar um pouquinho. Porque a comida é demais. Tente não morrer de amor pelos panzerotti, por exemplo – um tipo um pastelzinho com recheio salgado ou doce. Mas, se decidir encarar esse amor, o Panificio Luini, ao lado da Galeria Vittorio Emanuele (Via S. Radegonda) é o melhor lugar. Não tem mesa, só o balcão e uma fila infinita, mas vale o peso extra na balança.
- Escapar das grifes e dos preços altos do chamado quadrilátero da moda, um pequeno grupo de ruas que reune as marcas mais famosas do mundo.
- Tendo uma vocação para as artes, Milão sempre prezou seus centros de cultura tanto pela forma quanto pelo conteúdo. As visitas a qualquer museu ou galeria geralmente encantam pelas obras e pelos edifícios em si, sejam antigos ou modernos.
- Na frente cultural, o brilhante Museo del Novecento, inaugurado em 2010 na Piazza del Duomo, abriga obras de arte do século 20 pela área de dois palácios, o Palazzo dell’Arengario e o Palazzo Reale di Milano.
- Na Piazza della Scala, a Gallerie d’Italia abriu em 2011-2012 e abraça dois palácios antigos, expondo cerca de 200 obras (entre elas, algumas de Canova) em exposições fixas e temporárias muito bem elaboradas.
Quer uma reunião de tudo o que Milão representa e tem de melhor em um só espaço? Esse lugar se chama 10 Corso Como (www.10corsocomo.com). Criada por uma ex-editora da revista Vogue nos anos 1990 (e uma das pioneiras nesse conceito de abrir filiais também em cidades-tendência, como Seul), é um misto de loja de vários artigos, de roupas a livros e acessórios, que tem ainda restaurante, espaço de exposições, um pequeno hotel e um terraço no último andar que é um oásis de sossego. Isso mesmo: leva toda essa carga de lugar fora de circuito, mas o clima é muito descontraído e relaxado.
Gastronomia
La Trattoria Milanese
Via Santa Marta, 11, Milan, Metropolitan City of Milan, Italy
Cracco
Via Victor Hugo, 4, Milan, Metropolitan City of Milan, Italy
Ristorante Nuovo Mercato del Pesce
Via Cesare Lombroso, 54, Milan, Metropolitan City of Milan, Italy
Hospedagem
Hotel Principe di Savoia
Piazza della Repubblica, 17, Milan, Metropolitan City of Milan, Italy
Chateau Monfort
Corso Concordia, 1, Milan, Metropolitan City of Milan, Italy
Maison Borella
Alzaia Naviglio Grande, 8, Milan, Metropolitan City of Milan, Italy
10 coisas que você deve fazer
- Duomo de Milão – Há 500 anos marcando o centro da cidade, a catedral gótica guarda tesouros no interior, mas também no telhado: subindo pelo elevador (ou 150 degraus), é possível caminhar pelo teto da igreja e ter a vista mais incrível da região.
- Corso di Porta Ticinese – A região é um centrinho de compras e arte de rua, boa para encontrar a moda jovem em lojas de estilos alternativos, itens vintage e peças únicas.
- Galeria Vittorio Emanuele – Com seu domo de vidro e aço, os magníficos mosaicos de mármore no chão e as lojas suntuosas, é um passeio obrigatório (desde a fundação, em 1867).
- Castelo Sforzesco – Suas torres arredondadas, pátios e passagens secretas valem a visita – assim como suas obras de arte, como a escultura incompleta de Michelangelo, a Pietà Rondanini, que em 2015 ganhou uma área especial de exposição.
- Estádio San Siro – Construído em 1925 e renovado para a Copa do Mundo de 1990, é a casa do Milan e da Internazionale de Milão. Assistir a um jogo é inesquecível, mas a visita às instalações e ao museu já valem bastante.
- A Última Ceia, de Leonardo da Vinci – A mais famosa obra de arte de Milão fica na igreja de Santa Maria delle Grazie – mas é muito difícil conseguir ingressos para vê-la (procure o site legraziemilano.it/il-cenacolo para reservas). Se conseguir, repare no afresco mais célebre do mundo e nas expressões criadas pelo artista.
- Teatro Scala – Uma das mais famosas casas de espetáculo do mundo, a ópera tem interior opulento, bonito de apreciar durante apresentações (não é difícil conseguir ingressos e valem o investimento).
- Pinacoteca di Brera – A coleção de pinturas vai de Caravaggio a Bramante e é considerada uma das melhores da Itália. Boa parte do acervo são de quadros que vieram de igrejas e monastérios e que ficaram escondidos na pinacoteca durante o regime de Napoleão.
- Parque Sempione – Ótimo lugar para escapar do movimento da cidade, esse parque de 47 hectares em estilo inglês é um dos queridinhos dos habitantes de Milão.
- Basílica de Sant’Ambrogio – São Ambrósio é o padroeiro de Milão e essa igreja, datada de nada menos que o ano 379, guarda seus restos mortais – além de um belíssimo altar dourado e estátuas de mármore perfeitas.
5 coisas que você não pode evitar
- Achar tudo bastante caro. Sendo a cidade que rege as finanças da Itália e um polo de moda e outros luxos, é de se esperar que viajar com dinheiro contado, em Milão, não seja lá muito fácil.
- Ter dificuldade de achar uma época menos cheia, porque a cidade vive agendada para eventos. Tem a Semana do Design, Fashion Week, Salão do Automóvel… Prefira fazer reservas (muito) antecipadas.
- O “smog”, mistura de smoke com fog. Quem passa como turista muitas vezes pode até não reparar, mas a poluição misturada com névoa paira sobre Milão quase o ano todo. Para um respiro, é interessante procurar os parques locais e evitar o uso de carros.
- Engordar um pouquinho. Porque a comida é demais. Tente não morrer de amor pelos panzerotti, por exemplo – um tipo um pastelzinho com recheio salgado ou doce. Mas, se decidir encarar esse amor, o Panificio Luini, ao lado da Galeria Vittorio Emanuele (Via S. Radegonda) é o melhor lugar. Não tem mesa, só o balcão e uma fila infinita, mas vale o peso extra na balança.
- Escapar das grifes e dos preços altos do chamado quadrilátero da moda, um pequeno grupo de ruas que reune as marcas mais famosas do mundo.
O que é especial em Milão
- Tendo uma vocação para as artes, Milão sempre prezou seus centros de cultura tanto pela forma quanto pelo conteúdo. As visitas a qualquer museu ou galeria geralmente encantam pelas obras e pelos edifícios em si, sejam antigos ou modernos.
- Na frente cultural, o brilhante Museo del Novecento, inaugurado em 2010 na Piazza del Duomo, abriga obras de arte do século 20 pela área de dois palácios, o Palazzo dell’Arengario e o Palazzo Reale di Milano.
- Na Piazza della Scala, a Gallerie d’Italia abriu em 2011-2012 e abraça dois palácios antigos, expondo cerca de 200 obras (entre elas, algumas de Canova) em exposições fixas e temporárias muito bem elaboradas.
Dica Top
Quer uma reunião de tudo o que Milão representa e tem de melhor em um só espaço? Esse lugar se chama 10 Corso Como (www.10corsocomo.com). Criada por uma ex-editora da revista Vogue nos anos 1990 (e uma das pioneiras nesse conceito de abrir filiais também em cidades-tendência, como Seul), é um misto de loja de vários artigos, de roupas a livros e acessórios, que tem ainda restaurante, espaço de exposições, um pequeno hotel e um terraço no último andar que é um oásis de sossego. Isso mesmo: leva toda essa carga de lugar fora de circuito, mas o clima é muito descontraído e relaxado.
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