A magia de New Orleans é tão intensa que nem mesmo uma imensa tragédia, a passagem do furacão Katrina em 2005, foi capaz de abalar. A cidade, a maior do estado da Louisiana, sofreu muito, mas renovou-se vigorosamente.
As casas de jazz, os músicos nas ruas, a culinária que une influências tão diversas, os bondes, os passeios de barco a vapor, os parques, as construções em estilo federalista, as referências cinematográficas, o Mardi Gras – tudo convida a uma festa que começa nas ruas no início da tarde e segue noite adentro. A cidade exala uma magia real, contagiante.
No final de abril a cidade recebe o New Orleans Jazz & Heritage Festival, evento mundialmente famoso que reúne todos os anos, durante 7 dias, cerca de 500 mil pessoas para curtir os shows de jazz, gospel, blues, rock, folk, música latina e africana de bandas do mundo inteiro.
Pêche Seafood Grill
800 Magazine Street, Warehouse District
O forte desta premiada casa na Warehouse District são os peixes grelhados inteiros, para serem divididos, e as porções de frutos do mar. As ostras grelhadas, clássico local, são imperdíveis.
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Antoine’s
713 Saint Louis Street, French Quarter
Mais antigo restaurante de comida regional (aberto em 1840), o elegante Antoine’s tem 14 salas diferentes, todas suntuosas, onde inúmeros negócios já foram fechados. O pompano pontchartrain é um delicioso peixe com molho de carne de caranguejo e manteiga.
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Commander’s Palace
1403 Washington Avenue, Garden District, New Orleans
A clássica casa hoje comandada pelo chef Tony McPhail é famosa por suas receitas de gumbo e da cozinha do sul dos Estados Unidos, cheia de referências africanas e, aqui na Louisiana, francesas.
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Audubon Cottages
509 Dauphine Street
São sete villas, que têm em comum a piscina de pedra e água salgada, com um pátio florido ao redor. A de número 3, favorita de Elizabeth Taylor, tem duas suítes, sala com objetos de arte e área externa privativa com fonte.
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The Roosevelt
130 Roosevelt Way, New Orleans, LA, United States
Aberto em 1893, este hotel clássico, da rede Waldorf Astoria, ostenta amplos salões como nos tempos de ouro. O bar The Sazerac é um retrato delicioso desses tempos, com balcões em mogno e vitrais. Já o spa é moderníssimo e também vale a reserva.
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Bourbon
717 Orleans St
Fica num dos prédios mais bonitos da Orleans St., no French Quarter, um ponto excelente com vista para a Jackson Square. A piscina no pátio interno é um charme – e alivia o forte calor no verão.
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- Passear várias vezes pelas ruas do French Quarter, o bairro mais antigo da cidade, também chamado de Vieux Carré. Seus 13 quarteirões são ocupados por hotéis, casas de shows, bares, restaurantes e graciosos prédios baixos com varandas floridas. Mas o lugar só acorda depois das 12h.
- Explorar a Jackson Square, um dos cenários mais famosos da cidade, com a St. Louis Cathedral ao fundo. Trata-se da mais antiga catedral católica dos Estados Unidos, construída a partir de 1718, belíssima por dentro e por fora, com torres que lembram um castelo da Disney.
- Encantar-se com o Butterfly Garden and Insectarium de Audubon, uma festa para crianças (adultos também piram). Ao lado, fica o Audubon Zoo, com 15 mil animais em meio a um belo projeto paisagístico, e o Aquarium, com muitas espécies caribenhas.
- Passar uma tarde relaxando no enorme City Park (sua área equivale a um Central Park e meio), aberto desde 1854. Reúne carvalhos mais antigos que a América, um bucólico parque de diversões com um carrossel centenário, fontes, campo de golfe, quadras esportivas, ciclovias e pista para corrida.
- Tomar um bonde para passear no tempo – eles foram construídos nos anos 1920, época de ouro do jazz, e minuciosamente restaurados algumas décadas atrás, quando a cidade reintroduziu o transporte. Há passes de um, três e 31 dias para circular nas linhas St. Charles, Canal Street e Riverfront.
- Fazer uma prece musical no Preservation Hall, casa de jazz criada em 1921 para preservar o gênero. A banda da casa, Preservation Hall Jazz Band, faz shows regulares, mas qualquer que seja a programação há garantia de uma noite inesquecível.
- Aproveitar a programação da cidade – além dos espetáculos musicais de jazz em dezenas de casas, há grandes shows nas arenas e jogos do New Orleans Saints (futebol americano) e New Orleans Pelicans (basquete).
- Curtir o final da tarde no Riverwalk, à beira do Rio Mississippi, para ver o movimento de músicos e outros artistas de rua.
- Fazer um passeio em barco a vapor. Os passeios podem durar duas horas ou até oito dias em cruzeiros completos rio acima.
- Provar as delícias da culinária local, como os beignets, um pastel doce frito (os do Café du Munde são os mais famosos); as pralines, versão diferenciada do pé-de-moleque; a boudin, um tipo de linguiça cajun; os po’ boys, sanduíches bem recheados; e a jambalaya, quase uma paella com tempero cajun.
- A bagunça nos finais de tarde na Bourbon Street em época de Mardi Gras (que coincide com o nosso Carnaval) ou quando há grandes eventos na cidade. A molecada perde a noção e bebe pra valer.
- O forte tempero de comidas salgadas, como a jambalaya e o gumbo, cozido local.
- O rastro de destruição do furacão Katrina, que ainda persiste nos bairros bem afastados (e pouco frequentados por visitantes).
- A simpatia dos nativos da Louisiana, que conquistam pelo sorriso mesmo quando insistem em lhe vender algo na rua.
- O calor forte e muito, muito úmido, sobretudo no verão.
A cidade de New Orleans sempre foi famosa pelo jazz e pela rica cultura musical, mas também é lembrada por:
– Ter sido fundada como colônia francesa em 1718, chamada de La Nouvelle-Orléans e depois cedida à Espanha pelo Tratado de Paris (1763). Os EUA compraram a Louisiana em 1803.
– Ter sido um dos berços do jazz e cidade natal de Louis Armstrong, que tem um parque na cidade em sua homenagem.
– Ter inspirado obras importantes, como Um Bonde Chamado Desejo, de Tennessee Williams, e Entrevista com o Vampiro, de Anne Rice, que também viraram filmes de sucesso (esses dois autores, por sinal, nasceram na cidade).
– Aparecer em muitos outros filmes famosos, como Dossiê Pelicano, O Júri, O Curioso Caso de Benjamin Button e Coração Satânico.
Há inúmeros bares com jazz de verdade na Frenchmen Street, mas o Spotted Cat (www.spottedcatmusicclub.com) se destaca não só pela qualidade das bandas como pelo clima retrô em geral e pelo público animado, sempre disposto a dançar e cantar junto quando for o caso. O bar é pequeno, o palco fica perto da janela frontal e não há sistema de reservas. Chegue antes das 19h que vale a pena.
Gastronomia
Pêche Seafood Grill
800 Magazine Street, Warehouse District
Antoine’s
713 Saint Louis Street, French Quarter
Commander’s Palace
1403 Washington Avenue, Garden District, New Orleans
Hospedagem
Audubon Cottages
The Roosevelt
130 Roosevelt Way, New Orleans, LA, United States
Bourbon
10 coisas que você deve fazer
- Passear várias vezes pelas ruas do French Quarter, o bairro mais antigo da cidade, também chamado de Vieux Carré. Seus 13 quarteirões são ocupados por hotéis, casas de shows, bares, restaurantes e graciosos prédios baixos com varandas floridas. Mas o lugar só acorda depois das 12h.
- Explorar a Jackson Square, um dos cenários mais famosos da cidade, com a St. Louis Cathedral ao fundo. Trata-se da mais antiga catedral católica dos Estados Unidos, construída a partir de 1718, belíssima por dentro e por fora, com torres que lembram um castelo da Disney.
- Encantar-se com o Butterfly Garden and Insectarium de Audubon, uma festa para crianças (adultos também piram). Ao lado, fica o Audubon Zoo, com 15 mil animais em meio a um belo projeto paisagístico, e o Aquarium, com muitas espécies caribenhas.
- Passar uma tarde relaxando no enorme City Park (sua área equivale a um Central Park e meio), aberto desde 1854. Reúne carvalhos mais antigos que a América, um bucólico parque de diversões com um carrossel centenário, fontes, campo de golfe, quadras esportivas, ciclovias e pista para corrida.
- Tomar um bonde para passear no tempo – eles foram construídos nos anos 1920, época de ouro do jazz, e minuciosamente restaurados algumas décadas atrás, quando a cidade reintroduziu o transporte. Há passes de um, três e 31 dias para circular nas linhas St. Charles, Canal Street e Riverfront.
- Fazer uma prece musical no Preservation Hall, casa de jazz criada em 1921 para preservar o gênero. A banda da casa, Preservation Hall Jazz Band, faz shows regulares, mas qualquer que seja a programação há garantia de uma noite inesquecível.
- Aproveitar a programação da cidade – além dos espetáculos musicais de jazz em dezenas de casas, há grandes shows nas arenas e jogos do New Orleans Saints (futebol americano) e New Orleans Pelicans (basquete).
- Curtir o final da tarde no Riverwalk, à beira do Rio Mississippi, para ver o movimento de músicos e outros artistas de rua.
- Fazer um passeio em barco a vapor. Os passeios podem durar duas horas ou até oito dias em cruzeiros completos rio acima.
- Provar as delícias da culinária local, como os beignets, um pastel doce frito (os do Café du Munde são os mais famosos); as pralines, versão diferenciada do pé-de-moleque; a boudin, um tipo de linguiça cajun; os po’ boys, sanduíches bem recheados; e a jambalaya, quase uma paella com tempero cajun.
5 coisas que você não pode evitar
- A bagunça nos finais de tarde na Bourbon Street em época de Mardi Gras (que coincide com o nosso Carnaval) ou quando há grandes eventos na cidade. A molecada perde a noção e bebe pra valer.
- O forte tempero de comidas salgadas, como a jambalaya e o gumbo, cozido local.
- O rastro de destruição do furacão Katrina, que ainda persiste nos bairros bem afastados (e pouco frequentados por visitantes).
- A simpatia dos nativos da Louisiana, que conquistam pelo sorriso mesmo quando insistem em lhe vender algo na rua.
- O calor forte e muito, muito úmido, sobretudo no verão.
O que há de especial
A cidade de New Orleans sempre foi famosa pelo jazz e pela rica cultura musical, mas também é lembrada por:
– Ter sido fundada como colônia francesa em 1718, chamada de La Nouvelle-Orléans e depois cedida à Espanha pelo Tratado de Paris (1763). Os EUA compraram a Louisiana em 1803.
– Ter sido um dos berços do jazz e cidade natal de Louis Armstrong, que tem um parque na cidade em sua homenagem.
– Ter inspirado obras importantes, como Um Bonde Chamado Desejo, de Tennessee Williams, e Entrevista com o Vampiro, de Anne Rice, que também viraram filmes de sucesso (esses dois autores, por sinal, nasceram na cidade).
– Aparecer em muitos outros filmes famosos, como Dossiê Pelicano, O Júri, O Curioso Caso de Benjamin Button e Coração Satânico.
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Há inúmeros bares com jazz de verdade na Frenchmen Street, mas o Spotted Cat (www.spottedcatmusicclub.com) se destaca não só pela qualidade das bandas como pelo clima retrô em geral e pelo público animado, sempre disposto a dançar e cantar junto quando for o caso. O bar é pequeno, o palco fica perto da janela frontal e não há sistema de reservas. Chegue antes das 19h que vale a pena.
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