Capital mais antiga do Brasil, Recife tem uma trajetória única. Os holandeses que a dominaram por 24 anos no período colonial, de 1630 a 1654, legaram à cidade um labirinto de canais que não se vê em outros lugares do Brasil. Recife também tem uma cultura própria, forte, que o resto do país reconhece principalmente no frevo e no Carnaval de rua mais democrático que existe. É uma cidade ainda com muito apreço por sua história, como provam o vasto casario que se mantém de pé na parte mais antiga da cidade e os nada menos de 33 edifícios tombados pelo Iphan. O centro antigo é uma atração maior do que a própria orla marítima local. De quebra, quem vai a Recife ganha de presente outro primor de cidade, Olinda, sua vizinha “de parede”.
Wiella Bistrô
Av Engenheiro Domingos Ferreira 1.274, Recife
O chef Claudemir Barros faz uma instigante fusão da cozinha francesa com ingredientes do sertão, escoltado por uma ótima adega. Os sabores mais raros – como o cacto facheiro e as frutas macaíba, gogoia e umbu – aparecem sobretudo no “menu filosófico”, uma degustação de 12 pratos para ficar na lembrança.
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Oficina do Sabor
Rua do Amparo 335 - Olinda
Faz sucesso com uma cozinha regional de pegada mais leve e toques autorais do chef Cesar Santos. Seu prato clássico é o jerimum recheado, apresentado em quinze versões (tanto de carnes quanto de frutos do mar). Fica na vizinha Olinda, de onde se abre uma bela vista.
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Leite
Praça Joaquim Nabuco, 147, Recife - State of Pernambuco, Brazil
Só o fato de ser o restaurante em atividade mais antigo do Brasil (aberto em 1882) justifica a visita. Mas ele segue sendo um porto seguro para quem aprecia pratos clássicos realizados com competência. O bacalhau é uma especialidade.
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Ponte Nova
Rua do Cupim, 172 - Recife
Focado nos ingredientes regionais que seleciona e identifica no menu com o nome dos produtores, o chef Joca Pontes oferece no seu restaurante uma cozinha contemporânea com gosto de Pernambuco. Há tanto pratos do mar quanto aqueles inspirados no sertão.
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Grand Mercure Atlante Plaza
Av. Boa Viagem 5.426, Recife
Destaca-se pelas ótimas acomodações e pela oferta de serviços exclusivos, como concierge e sala de espera no aeroporto. Como a maioria dos melhores hotéis locais, está debruçado sobre a Praia de Boa Viagem.
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Golden Tulip
Av. Boa Viagem 4.070, Recife
Além de apartamentos amplos e confortáveis – todos de frente para o mar –, oferece um spa completo. O farto café da manhã é outro ponto alto.
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Sete Colinas
Rua São Francisco 307, Olinda
Opção para quem prefere um clima mais sossegado, este hotel fica numa área verde dentro do centro histórico de Olinda. Tem uma gostosa piscina, muitos jardins e uma casa do século 19 transformada em museu.
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Transamérica Beach Class Hotel
Av. Boa Viagem, 420 - Boa Viagem, Recife - State of Pernambuco, Brazil
O hotel fica em frente à Praia de Boa Viagem, e de sua piscina e de alguns quartos, dá para curtir o azul do mar pernambucano. O hotel foi um dos mais bem avaliados por viajantes que vieram para a Copa do Mundo, em 2014.
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- Explorar o Recife Antigo, que guarda o conjunto arquitetônico mais precioso da cidade. Vale visitar o Centro de Cultura Judaico e o Forte do Brum, que tem uma coleção de armas da Segunda Guerra Mundial.
- Curtir a Praia de Boa Viagem, cujo calçadão convida a pedaladas e caminhadas. Uma linha de arrecifes forma piscinas naturais e também delimita a área de segurança na praia: ir além dessa barreira é se expor ao risco de tubarões.
- Conhecer o Instituto Ricardo Brennand, a 14 km do centro, que abriga um jardim de esculturas, valiosos documentos da época do império e 15 quadros do holandês Frans Post. Aproveite para esticar até a Oficina de Cerâmica Francisco Brennand, 6 km adiante, que expõe pinturas, painéis de azulejos e esculturas do artista.
- Embarcar num passeio de catamarã pelos rios e canais para ter uma ideia geral da cidade e tirar ótimas fotos.
- Visitar o novo Museu Cais do Sertão, instalado num antigo armazém do porto, que mostra de forma interativa o cotidiano do sertanejo. Um curso d’água atravessa o museu, simbolizando o Rio São Francisco. Ao cair da tarde, passear pelo Museu do Homem do Nordeste, que foi aberto para visitação noturna, tem cinema e exposições sobre a vida social nordestina desde a época da colônia até hoje em dia. São 12 mil peças – fantasias de carnaval, brinquedos populares, adornos indígenas e afro-brasileiros, incluindo as luxuosas carruagens usadas pela aristocracia açucareira. Na saída, caminhe até a Praça de Casa Forte, construída em 1934 e tida como o primeiro espaço público projetado pelo paisagista Burle Marx.
- Reservar um dia inteiro para conhecer Olinda, com a ajuda de um dos folclóricos guias da cidade. Visite a Basílica de São Bento, o Convento de São Francisco e as lojinhas de artesanato. Programe várias paradas, porque as ladeiras são cansativas.
- Ir até o Forte das Cinco Pontas, construído em 1630 pelos holandeses, que hoje abriga o Museu da Cidade do Recife.
- Visitar o Pátio São Pedro, cercado por construções coloniais, que reúne memoriais dos artistas pernambucanos Luiz Gonzaga e Chico Science, além de um espaço dedicado ao Carnaval.
- Conferir os delicados trabalhos à venda no Centro de Artesanato de Pernambuco. São cerâmicas, bordados, tapeçarias e cestarias provenientes de todas as regiões do estado.
- Admirar o interior da Capela Dourada, construída em 1697, com teto e paredes tomados por pinturas sacras e altares forrados de ouro.
- O trânsito complicado no fim do dia.
- Os alertas contra tubarões na Praia de Boa Viagem — bem-vindos, aliás.
- O cansaço depois de explorar as ladeiras de Olinda.
- A abordagem de ambulantes em Boa Viagem.
- O assédio dos guias em Olinda.
Além de ser uma das maiores cidades do Nordeste, Recife é conhecida por:
- Ser cortada por seis rios e mais de 60 canais, o que lhe valeu o título de “Veneza brasileira”.
- Ter sido a capital da “Nova Holanda”, o território do Nordeste brasileiro dominado pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais entre 1630 e 1654.
- Preservar um grande número de construções históricas. O escritor francês Albert Camus descreveu a cidade como a “Florença dos Trópicos” em seu diário de viagem a Pernambuco.
Os caldinhos de peixes e frutos do mar são preciosidades das cidades litorâneas do Nordeste. No Recife, os mais saborosos são os do boteco/restaurante Caldinho do Nenen, no bairro de Pina, com oito sabores à escolha do freguês. De quebra, há um playground ao lado para entreter as crianças.
Na zona norte da cidade fica o bairro artístico-cultural Poço da Panela. Vale uma caminhada pelas ruas de paralelepípedo para curtir o verde, as casas antigas, o cheiro de fazenda e o clima de cidade do interior. Após o passeio, passe pelo Oma Bistrô e Patisserie e se lambuze com os doces que podem ser consumidos lá mesmo ou se perca nas prateleiras com biscoitinhos, massas, molhos, doces, geleias para levar para casa. Se quiser almoçar lá, prove os camarões em crosta de castanha de caju com manga grelhada.
Gastronomia
Wiella Bistrô
Av Engenheiro Domingos Ferreira 1.274, Recife
Oficina do Sabor
Rua do Amparo 335 - Olinda
Leite
Praça Joaquim Nabuco, 147, Recife - State of Pernambuco, Brazil
Ponte Nova
Rua do Cupim, 172 - Recife
Hospedagem
Grand Mercure Atlante Plaza
Av. Boa Viagem 5.426, Recife
Golden Tulip
Av. Boa Viagem 4.070, Recife
Sete Colinas
Rua São Francisco 307, Olinda
Transamérica Beach Class Hotel
Av. Boa Viagem, 420 - Boa Viagem, Recife - State of Pernambuco, Brazil
10 coisas que você deve fazer
- Explorar o Recife Antigo, que guarda o conjunto arquitetônico mais precioso da cidade. Vale visitar o Centro de Cultura Judaico e o Forte do Brum, que tem uma coleção de armas da Segunda Guerra Mundial.
- Curtir a Praia de Boa Viagem, cujo calçadão convida a pedaladas e caminhadas. Uma linha de arrecifes forma piscinas naturais e também delimita a área de segurança na praia: ir além dessa barreira é se expor ao risco de tubarões.
- Conhecer o Instituto Ricardo Brennand, a 14 km do centro, que abriga um jardim de esculturas, valiosos documentos da época do império e 15 quadros do holandês Frans Post. Aproveite para esticar até a Oficina de Cerâmica Francisco Brennand, 6 km adiante, que expõe pinturas, painéis de azulejos e esculturas do artista.
- Embarcar num passeio de catamarã pelos rios e canais para ter uma ideia geral da cidade e tirar ótimas fotos.
- Visitar o novo Museu Cais do Sertão, instalado num antigo armazém do porto, que mostra de forma interativa o cotidiano do sertanejo. Um curso d’água atravessa o museu, simbolizando o Rio São Francisco. Ao cair da tarde, passear pelo Museu do Homem do Nordeste, que foi aberto para visitação noturna, tem cinema e exposições sobre a vida social nordestina desde a época da colônia até hoje em dia. São 12 mil peças – fantasias de carnaval, brinquedos populares, adornos indígenas e afro-brasileiros, incluindo as luxuosas carruagens usadas pela aristocracia açucareira. Na saída, caminhe até a Praça de Casa Forte, construída em 1934 e tida como o primeiro espaço público projetado pelo paisagista Burle Marx.
- Reservar um dia inteiro para conhecer Olinda, com a ajuda de um dos folclóricos guias da cidade. Visite a Basílica de São Bento, o Convento de São Francisco e as lojinhas de artesanato. Programe várias paradas, porque as ladeiras são cansativas.
- Ir até o Forte das Cinco Pontas, construído em 1630 pelos holandeses, que hoje abriga o Museu da Cidade do Recife.
- Visitar o Pátio São Pedro, cercado por construções coloniais, que reúne memoriais dos artistas pernambucanos Luiz Gonzaga e Chico Science, além de um espaço dedicado ao Carnaval.
- Conferir os delicados trabalhos à venda no Centro de Artesanato de Pernambuco. São cerâmicas, bordados, tapeçarias e cestarias provenientes de todas as regiões do estado.
- Admirar o interior da Capela Dourada, construída em 1697, com teto e paredes tomados por pinturas sacras e altares forrados de ouro.
5 coisas que você não pode evitar
- O trânsito complicado no fim do dia.
- Os alertas contra tubarões na Praia de Boa Viagem — bem-vindos, aliás.
- O cansaço depois de explorar as ladeiras de Olinda.
- A abordagem de ambulantes em Boa Viagem.
- O assédio dos guias em Olinda.
O que é especial em Recife
Além de ser uma das maiores cidades do Nordeste, Recife é conhecida por:
- Ser cortada por seis rios e mais de 60 canais, o que lhe valeu o título de “Veneza brasileira”.
- Ter sido a capital da “Nova Holanda”, o território do Nordeste brasileiro dominado pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais entre 1630 e 1654.
- Preservar um grande número de construções históricas. O escritor francês Albert Camus descreveu a cidade como a “Florença dos Trópicos” em seu diário de viagem a Pernambuco.
Dica Top
Os caldinhos de peixes e frutos do mar são preciosidades das cidades litorâneas do Nordeste. No Recife, os mais saborosos são os do boteco/restaurante Caldinho do Nenen, no bairro de Pina, com oito sabores à escolha do freguês. De quebra, há um playground ao lado para entreter as crianças.
Na zona norte da cidade fica o bairro artístico-cultural Poço da Panela. Vale uma caminhada pelas ruas de paralelepípedo para curtir o verde, as casas antigas, o cheiro de fazenda e o clima de cidade do interior. Após o passeio, passe pelo Oma Bistrô e Patisserie e se lambuze com os doces que podem ser consumidos lá mesmo ou se perca nas prateleiras com biscoitinhos, massas, molhos, doces, geleias para levar para casa. Se quiser almoçar lá, prove os camarões em crosta de castanha de caju com manga grelhada.
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