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BrasilBelém

 
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Cercada pela imensidão da Floresta Amazônica e banhada por três rios, entre eles o colossal Amazonas, Belém é uma das cidades mais peculiares dos Trópicos. Não há lugar mais chuvoso no país do que a capital do Pará, onde os pés d’água caem praticamente todos dias, à tarde. Também não se conhece outro centro urbano com tantas mangueiras nas ruas nem tanto fervor para homenagear uma santa – no caso, Nossa Senhora do Nazaré, cuja imagem costuma ser acompanhada por 2 milhões de pessoas na procissão do Círio de Nazaré, no segundo domingo de outubro. Seu diferencial mais estimulante, porém, é a riqueza de aromas e sabores amazônicos que a cidade concentra como nenhuma outra. São peixes, ervas, raízes, frutas, pimentas, farinhas e castanhas numa variedade impossível de encontrar fora dali. Depois do Ciclo da Borracha, é essa vocação gastronômica, descoberta recentemente por chefs famosos, de Alex Atala a Ferran Adrià, que está dando um novo brilho para Belém. Saboreie sem moderação.

 

Benjamin

Restaurante Benjamin - Travessa Benjamin Constant - Nazaré, Belém

Tem cardápio internacional variado - como a exótica salada de polvo - e boa carta de vinhos, para quem quiser dar um tempo nas receitas amazônicas. Fica num casarão centenário do centro, restaurado com apuro.

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Lá em Casa

Av. Boulevard Castilho França

Oferece um festival de peixes amazônicos e receitas regionais como a maniçoba e o pato ao tucupi. O criador do restaurante, Paulo Martins, já falecido, foi um dos maiores divulgadores e inovadores da cozinha paraense.

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Remanso do Bosque

Av. Rômulo Maiorana 2.350

Os ricos ingredientes locais encontram aqui as combinações mais criativas, como o pirarucu defumado ao leite de coco e o filhote na brasa perfumado com leite de castanha-do-Pará. Para acompanhar os tira-gostos, peça a cachaça de jambu.

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Atrium Quinta de Pedras

Atrium Quinta de Pedras - Rua Doutor Assis - Cidade Velha, Belém

Instalado num prédio centenário no centro histórico, pertinho do Mangal das Garças e em frente à Marinha, tem uma gostosa piscina e um pátio interno charmoso. O café da manhã traz itens locais.

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Radisson

Avenida Comandante Brás de Águiar, 321 - Nazaré, Belém

Inaugurado há pouco tempo, destaca-se pelos quartos amplos e bem-equipados, os mais confortáveis da cidade. Fica na área central, perto de atrações como o Theatro da Paz e o Museu Emílio Goeldi.

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Golden Tulip

Trav. D. Romualdo de Seixas 1.560, Umarizal

Seus pontos fortes são as instalações modernas, a boa oferta de serviços e a localização – é vizinho da Estação das Docas, do Shopping Boulevard e de bares animados.

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Crowne Plaza

Crowne Plaza Belem - Nazaré, Belém

Oferece boas acomodações, academia sempre disponível e um farto café da manhã, que se prolonga das 4h30 às 11h. Seu diferencial é a Quiet Zone, uma área reservada a hóspedes que não viajam em grupo nem com crianças.

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  1. Deleitar-se com os aromas e sabores amazônicos do mercado Ver-o-Peso, a maior feira de alimentos a céu aberto do país. É o lugar ideal para provar frutas como o cupuaçu, bacuri e taperebá; conhecer a vasta variedade de peixes, pimentas e farinhas regionais; e experimentar o tacacá e a maniçoba preparados pelas “boieiras”.
  2. Assistir a um espetáculo no Theatro da Paz, magnífica construção de 1878 inspirada no Scala, de Milão. Se não houver apresentações durante a sua estada, vale fazer a visita guiada.
  3. Aguardar o pôr do sol num dos bares ou restaurantes da Estação das Docas, cuja tradicional estrutura de ferro abrigava antes os decadentes armazéns do porto. A área foi totalmente reurbanizada alguns anos atrás, transformando-se num dos lugares mais agradáveis e animados da cidade.
  4. Navegar pelo Rio Guamá e seus igarapés para sentir a grandiosidade da floresta e entrar em contato com algumas comunidades ribeirinhas. Os barcos zarpam da Estação das Docas e cumprem roteiros variados, que duram entre 1h30 e 3h30.
  5. Explorar os parques que abrigam o Museu Emílio Goeldi e o Mangal das Garças. O primeiro é um tradicional centro de pesquisas que ocupa uma grande área verde no centro e reúne zoológico, aquário, serpentário, jardim botânico e trilhas para caminhadas. O segundo fica à beira do Rio Guamá e é povoado por garças e guarás que vivem soltas. Inclui ainda borboletário, viveiro de pássaros e museu náutico.
  6. Conhecer duas igrejas especiais: a Basílica de Nazaré, de 1909, e a Catedral da Sé, de 1748. A primeira é um templo grandioso, ornado com vitrais franceses e granito italiano, que guarda a imagem de Nossa Senhora do Nazaré (a própria!). A segunda, de estilo barroco, é o ponto de partida da procissão do Círio de Nazaré.
  7. Passar um dia (ou mais) na Ilha do Marajó, que está a duas horas de travessia nos modernos catamarãs recentemente introduzidos nesse percurso. Marajó tem praias banhadas por águas fluviais e marítimas, em proporções variadas, e programas inusitados, como a caminhada que desbrava mangues sobre passarelas e o passeio de búfalo.
  8. Conhecer o rico artesanato regional na Casa do Artesão (Praça Amazonas s/n, Jurunas), que vende objetos de decoração, joias e artefatos produzidos a partir da cerâmica marajoara, madeira, fibras, sementes e outros elementos naturais.
  9. Esbaldar-se com os deliciosos sorvetes de frutas nativas da rede Cairu, com diversas casas espalhadas pela cidade. Tem de cupuaçu, graviola, bacuri, murici, taperebá…
  10. Visitar o Forte do Presépio, erguido em 1616 na entrada da Baía do Guajará, para ter a melhor vista panorâmica de Belém.

  1. As chuvas que caem quase toda tarde, durante o ano todo.
  2. O risco de ser atingido por uma manga enquanto caminha. As ruas de Belém são tomadas por mangueiras frondosas.
  3. O calor úmido que faz da cerveja e do ar condicionado itens de primeira necessidade.
  4. A mistura de aromas amazônicos pairando no ar: ervas, frutas, pimentas, pescados…
  5. A falta de segurança em muitos lugares públicos. Evite caminhar sozinho e ostentando objetos de valor, principalmente à noite.


Além de ser a capital do Pará, Belém é conhecida por:

  • Ser a segunda cidade mais populosa da Região Norte e a 11a. do Brasil, com 1,5 milhão de habitantes.
  • Realizar a procissão do Círio de Nazaré, que é o maior evento católico do mundo, reunindo mais de 2 milhões de pessoas.
  • Ser banhada por três rios: o Amazonas, o Maguari e o Guamá.
  • Ter vivido uma época de glória durante o Ciclo da Borracha (1879 a 1912), quando se tornou uma das cidades brasileiras mais ricas.
  • Ser reconhecida por grandes chefs de cozinha (inclusive internacionais) como o principal polo gastronômico do país.

A apenas dez minutos de barco de Belém (a partir do píer na Praça Princesa Isabel), a Ilha do Combu tem uma dezena de restaurantes instalados em palafitas que servem saborosos pescados nos finais de semana. O Saldosa Maloca (assim mesmo, com “l”, www.saldosamaloca.com.br) é o mais estruturado deles e produz ainda um chocolate sem aditivos, a partir do cacau plantado na própria ilha, que faz sucesso em restaurantes estrelados de São Paulo e do Rio. Vá sem pressa para ter um dedo de prosa com a simpática Neneca, dona do pedaço.

Cultura

Gastronomia

Benjamin

Restaurante Benjamin - Travessa Benjamin Constant - Nazaré, Belém

Lá em Casa

Av. Boulevard Castilho França

Remanso do Bosque

Av. Rômulo Maiorana 2.350

Hospedagem

Atrium Quinta de Pedras

Atrium Quinta de Pedras - Rua Doutor Assis - Cidade Velha, Belém

Radisson

Avenida Comandante Brás de Águiar, 321 - Nazaré, Belém

Golden Tulip

Trav. D. Romualdo de Seixas 1.560, Umarizal

Crowne Plaza

Crowne Plaza Belem - Nazaré, Belém

Noite

Consumo

Esportes

Música

Pontos Turísticos

10 coisas que você deve fazer

  1. Deleitar-se com os aromas e sabores amazônicos do mercado Ver-o-Peso, a maior feira de alimentos a céu aberto do país. É o lugar ideal para provar frutas como o cupuaçu, bacuri e taperebá; conhecer a vasta variedade de peixes, pimentas e farinhas regionais; e experimentar o tacacá e a maniçoba preparados pelas “boieiras”.
  2. Assistir a um espetáculo no Theatro da Paz, magnífica construção de 1878 inspirada no Scala, de Milão. Se não houver apresentações durante a sua estada, vale fazer a visita guiada.
  3. Aguardar o pôr do sol num dos bares ou restaurantes da Estação das Docas, cuja tradicional estrutura de ferro abrigava antes os decadentes armazéns do porto. A área foi totalmente reurbanizada alguns anos atrás, transformando-se num dos lugares mais agradáveis e animados da cidade.
  4. Navegar pelo Rio Guamá e seus igarapés para sentir a grandiosidade da floresta e entrar em contato com algumas comunidades ribeirinhas. Os barcos zarpam da Estação das Docas e cumprem roteiros variados, que duram entre 1h30 e 3h30.
  5. Explorar os parques que abrigam o Museu Emílio Goeldi e o Mangal das Garças. O primeiro é um tradicional centro de pesquisas que ocupa uma grande área verde no centro e reúne zoológico, aquário, serpentário, jardim botânico e trilhas para caminhadas. O segundo fica à beira do Rio Guamá e é povoado por garças e guarás que vivem soltas. Inclui ainda borboletário, viveiro de pássaros e museu náutico.
  6. Conhecer duas igrejas especiais: a Basílica de Nazaré, de 1909, e a Catedral da Sé, de 1748. A primeira é um templo grandioso, ornado com vitrais franceses e granito italiano, que guarda a imagem de Nossa Senhora do Nazaré (a própria!). A segunda, de estilo barroco, é o ponto de partida da procissão do Círio de Nazaré.
  7. Passar um dia (ou mais) na Ilha do Marajó, que está a duas horas de travessia nos modernos catamarãs recentemente introduzidos nesse percurso. Marajó tem praias banhadas por águas fluviais e marítimas, em proporções variadas, e programas inusitados, como a caminhada que desbrava mangues sobre passarelas e o passeio de búfalo.
  8. Conhecer o rico artesanato regional na Casa do Artesão (Praça Amazonas s/n, Jurunas), que vende objetos de decoração, joias e artefatos produzidos a partir da cerâmica marajoara, madeira, fibras, sementes e outros elementos naturais.
  9. Esbaldar-se com os deliciosos sorvetes de frutas nativas da rede Cairu, com diversas casas espalhadas pela cidade. Tem de cupuaçu, graviola, bacuri, murici, taperebá…
  10. Visitar o Forte do Presépio, erguido em 1616 na entrada da Baía do Guajará, para ter a melhor vista panorâmica de Belém.

5 coisas que você não pode evitar

  1. As chuvas que caem quase toda tarde, durante o ano todo.
  2. O risco de ser atingido por uma manga enquanto caminha. As ruas de Belém são tomadas por mangueiras frondosas.
  3. O calor úmido que faz da cerveja e do ar condicionado itens de primeira necessidade.
  4. A mistura de aromas amazônicos pairando no ar: ervas, frutas, pimentas, pescados…
  5. A falta de segurança em muitos lugares públicos. Evite caminhar sozinho e ostentando objetos de valor, principalmente à noite.

O que há de especial


Além de ser a capital do Pará, Belém é conhecida por:

  • Ser a segunda cidade mais populosa da Região Norte e a 11a. do Brasil, com 1,5 milhão de habitantes.
  • Realizar a procissão do Círio de Nazaré, que é o maior evento católico do mundo, reunindo mais de 2 milhões de pessoas.
  • Ser banhada por três rios: o Amazonas, o Maguari e o Guamá.
  • Ter vivido uma época de glória durante o Ciclo da Borracha (1879 a 1912), quando se tornou uma das cidades brasileiras mais ricas.
  • Ser reconhecida por grandes chefs de cozinha (inclusive internacionais) como o principal polo gastronômico do país.

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A apenas dez minutos de barco de Belém (a partir do píer na Praça Princesa Isabel), a Ilha do Combu tem uma dezena de restaurantes instalados em palafitas que servem saborosos pescados nos finais de semana. O Saldosa Maloca (assim mesmo, com “l”, www.saldosamaloca.com.br) é o mais estruturado deles e produz ainda um chocolate sem aditivos, a partir do cacau plantado na própria ilha, que faz sucesso em restaurantes estrelados de São Paulo e do Rio. Vá sem pressa para ter um dedo de prosa com a simpática Neneca, dona do pedaço.

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