A capital da Suécia, longe de ser uma megalópole (tem 800 mil habitantes), destaca-se pela ótima qualidade de vida, segurança total e práticas de sustentabilidade exemplares. E também é discretamente encantadora. A cada dia ela se revela mais fascinante ao forasteiro interessado desvendar a alma da cidade. Sua paisagem urbana tem atrativos: Estocolmo está assentada sobre um arquipélago onde o lago Malaren encontra o Mar Báltico, o que justifica ser chamada, vez ou outra, de “Veneza do Norte”.
É uma cidade cool, onde cirurgiões e garis podem perfeitamente ser amigos e vizinhos, até porque todos têm nível cultural parecido e ganham mais ou menos a mesma coisa. Mais que um lugar, é uma bela experiência.
Frantzen
Lilla Nygatan 21, Stockholm, Suécia
O chef Bjorn Frantzen cria pratos fantásticos usando os produtos mais frescos de cada estação – chega a usar mais de 40 vegetais, em variadas preparações, para combinar com caças e frutos do mar. Fo eleito o 31º melhor do mundo pela revista Restaurant.
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Lilla Ego
Västmannagatan 69, Stockholm, Suécia
Mais um que explica porque a moderna cozinha escandinava está em alta. O cardápio é enxuto mas tentador, escoltado por ampla carta de vinhos. Reserve com mais de um mês de antecedência.
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Smorgastarteriet
Dalagatan 42, Stockholm, Suécia
Restaurante pequeno, que serve dois menus-degustação em horários fixos: o de cinco serviços às 18h e às 19h30, e o de oito serviços às 20h e às 23h. Ambos são ótimos.
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Grand Hotel
Södra Blasieholmshamnen 8, Stockholm, Suécia
Um dos mais tradicionais e luxuosos da cidade, fica na parte antiga, perto de tudo. Tem decoração classuda, um café da manhã fabuloso e um spa com serviço de bar, que permite combinar a jacuzzi com um drinque.
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Lydmar
Södra Blasieholmshamnen 2, Stockholm, Suécia
Hotel boutique elegante, acolhedor e bem localizado, com vista para o pôr do sol. Tem um bar animado à noite, frequentado por gente bonita.
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Miss Clara
Sveavägen 48, Stockholm, Suécia
Com decoração moderna e equipamentos de última geração, ocupa um prédio art-nouveau antes destinado a uma escola de meninas – que foi primorosamente reformado poucos anos atrás.
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- Explorar a pé o Gamla Stan, o centro histórico de Estocolmo, com suas vielas e praças medievais.
- Visitar o Palácio Real, um dos maiores do mundo, com sete andares e mais de 600 cômodos. Há um grande acervo de joias, armas e vestimentas históricas em exposição permanente.
- Embarcar num passeio pelas ilhas. Um deles leva a outro palácio deslumbrante (são dez no país a serviço da família real), o de Drottningholm, com jardins barrocos e salões suntuosos.
- Conhecer a maior coleção de arte do país no Museu Nacional da Suécia, que guarda obras de Rembrandt, Goya, Manet, Rubens e muitos outros.
- Sentir-se na pele de um ganhador do Nobel ao jantar no restaurante do prédio da Prefeitura. O cardápio é o mesmo servido no ano anterior aos vencedores do prêmio, ali mesmo.
- Ver de perto o lendário navio Vasa, que naufragou assim que foi lançado ao mar, em 1628. Era a maior nave de guerra do seu tempo, com 69 metros de comprimento e 64 canhões. Localizado em 1961 no fundo da baía de Estocolmo, foi resgatado e minuciosamente restaurado. O Museu Vasa, inaugurado em 2000, é o mais visitado da Suécia.
- Fazer um piquenique no parque da ilha de Djurgarden, de fácil acesso a pé.
- Curtir a cena musical da cidade, que é bastante animada. Há rock no Debaser (ver site), música pop no Sodra Teatern (ver site) e jazz no Faching (ver site).
- Conferir obras de Picasso, Dalí, Pollock e outros grandes artistas do século 20 no Moderna Museet.
- Ter uma visão geral da Suécia no museu ao ar livre de Skansen, que reúne 150 construções típicas de todas as regiões do país, além um zoológico.
- O clima gelado e a neve entre dezembro e março.
- O jeito contido dos locais. É preciso algum tempo – e alguns drinques – para engatar uma conversa com eles. E não espere beijos e abraços ao ser apresentado a alguém.
- O culto ao lagom. Esta palavra, intraduzível em português ou inglês, significa algo como o desejo de fazer parte de uma comunidade em condições iguais às das outras pessoas, sem ficar acima ou abaixo de ninguém. Os suecos se satisfazem com o que é suficiente. Não lutam para ter mais do que o necessário para viver bem.
- Os preços altos em relação ao Brasil.
- O apreço dos locais à pontualidade.
Além de ser uma das cidades com mais alto índice de qualidade de vida do mundo, Estocolmo é conhecida por:
- Sediar a cerimônia de entrega do Prêmio Nobel em cinco categorias: Física, Química, Medicina, Literatura e Economia. Apenas o Nobel da Paz é entregue em Oslo, capital da Noruega.
- Ser o lar de uma rainha de sangue brasileiro, Sílvia Renata Sommerlath. A mãe da rainha, Alice Soares de Toledo, é de uma tradicional família paulista.
- Ter sido o cenário da consagração internacional de Pelé e Garrincha, que foram decisivos na conquista da primeira Copa do Mundo pelo Brasil, em 1958. A final foi disputada no estádio Rasunda de Estocolmo, justamente contra a equipe sueca.
- Estar fincada sobre 14 ilhas ligadas por 53 pontes, o que lhe valeu o título (também concedido a Amsterdã) de “Veneza do Norte”.
Sem placa na porta, o Haktet Vanster (ver site) é um curioso bar-restaurante instalado numa antiga prisão que ganhou fama boca-a-boca por causa dos coquetéis inusitados e da atmosfera deliberadamente lúgubre. Bandas ao vivo e DJs agitam o lugar seis noites por semana. Se quiser conhecer como os suecos – sobretudo os mais jovens – gostam de se divertir, é um endereço certeiro, já que ainda não foi descoberto pelos turistas.
Gastronomia
Frantzen
Lilla Nygatan 21, Stockholm, Suécia
Lilla Ego
Västmannagatan 69, Stockholm, Suécia
Smorgastarteriet
Dalagatan 42, Stockholm, Suécia
Hospedagem
Grand Hotel
Södra Blasieholmshamnen 8, Stockholm, Suécia
Lydmar
Södra Blasieholmshamnen 2, Stockholm, Suécia
Miss Clara
Sveavägen 48, Stockholm, Suécia
10 coisas que você deve fazer
- Explorar a pé o Gamla Stan, o centro histórico de Estocolmo, com suas vielas e praças medievais.
- Visitar o Palácio Real, um dos maiores do mundo, com sete andares e mais de 600 cômodos. Há um grande acervo de joias, armas e vestimentas históricas em exposição permanente.
- Embarcar num passeio pelas ilhas. Um deles leva a outro palácio deslumbrante (são dez no país a serviço da família real), o de Drottningholm, com jardins barrocos e salões suntuosos.
- Conhecer a maior coleção de arte do país no Museu Nacional da Suécia, que guarda obras de Rembrandt, Goya, Manet, Rubens e muitos outros.
- Sentir-se na pele de um ganhador do Nobel ao jantar no restaurante do prédio da Prefeitura. O cardápio é o mesmo servido no ano anterior aos vencedores do prêmio, ali mesmo.
- Ver de perto o lendário navio Vasa, que naufragou assim que foi lançado ao mar, em 1628. Era a maior nave de guerra do seu tempo, com 69 metros de comprimento e 64 canhões. Localizado em 1961 no fundo da baía de Estocolmo, foi resgatado e minuciosamente restaurado. O Museu Vasa, inaugurado em 2000, é o mais visitado da Suécia.
- Fazer um piquenique no parque da ilha de Djurgarden, de fácil acesso a pé.
- Curtir a cena musical da cidade, que é bastante animada. Há rock no Debaser (ver site), música pop no Sodra Teatern (ver site) e jazz no Faching (ver site).
- Conferir obras de Picasso, Dalí, Pollock e outros grandes artistas do século 20 no Moderna Museet.
- Ter uma visão geral da Suécia no museu ao ar livre de Skansen, que reúne 150 construções típicas de todas as regiões do país, além um zoológico.
5 coisas que você não pode evitar
- O clima gelado e a neve entre dezembro e março.
- O jeito contido dos locais. É preciso algum tempo – e alguns drinques – para engatar uma conversa com eles. E não espere beijos e abraços ao ser apresentado a alguém.
- O culto ao lagom. Esta palavra, intraduzível em português ou inglês, significa algo como o desejo de fazer parte de uma comunidade em condições iguais às das outras pessoas, sem ficar acima ou abaixo de ninguém. Os suecos se satisfazem com o que é suficiente. Não lutam para ter mais do que o necessário para viver bem.
- Os preços altos em relação ao Brasil.
- O apreço dos locais à pontualidade.
O que há de especial
Além de ser uma das cidades com mais alto índice de qualidade de vida do mundo, Estocolmo é conhecida por:
- Sediar a cerimônia de entrega do Prêmio Nobel em cinco categorias: Física, Química, Medicina, Literatura e Economia. Apenas o Nobel da Paz é entregue em Oslo, capital da Noruega.
- Ser o lar de uma rainha de sangue brasileiro, Sílvia Renata Sommerlath. A mãe da rainha, Alice Soares de Toledo, é de uma tradicional família paulista.
- Ter sido o cenário da consagração internacional de Pelé e Garrincha, que foram decisivos na conquista da primeira Copa do Mundo pelo Brasil, em 1958. A final foi disputada no estádio Rasunda de Estocolmo, justamente contra a equipe sueca.
- Estar fincada sobre 14 ilhas ligadas por 53 pontes, o que lhe valeu o título (também concedido a Amsterdã) de “Veneza do Norte”.
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Sem placa na porta, o Haktet Vanster (ver site) é um curioso bar-restaurante instalado numa antiga prisão que ganhou fama boca-a-boca por causa dos coquetéis inusitados e da atmosfera deliberadamente lúgubre. Bandas ao vivo e DJs agitam o lugar seis noites por semana. Se quiser conhecer como os suecos – sobretudo os mais jovens – gostam de se divertir, é um endereço certeiro, já que ainda não foi descoberto pelos turistas.
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