A obra-prima da Itália. Para ser carregado ao Renascimento, através de edifícios históricos preservados e museus. A beleza é tanta que pode enlouquecer. Aí você dá mais uns passos e é atraído pelo cheiro de uma trattoria, de um café…
E, quando nota, já está envolvido pelas pessoas que conversam em volume alto e pela cultura, beleza e hospitalidade de Florença, a cidade italiana que nunca mais sairá do seu coração.
Alle Murate
Via del Proconsolo, 16r
É restaurante – e dos melhores – mas também é um museu. A vitela com salada, o papardelle e o cordeiro são incríveis, mas, ao fazer a reserva, pergunte sobre o tour pela parte histórica do espaço (porque os afrescos são ainda mais incríveis).
Via Ghibellina, 87, Florence, Metropolitan City of Florence, Italy
O lugar é uma festa para os sentidos. Sai bastante cara, essa festa – cerca de 250 euros o casal – mas é o preço a pagar pelo palácio onde o restaurante está instalado, a comida tradicional-moderna e uma das melhores cartas de vinho de toda a Europa para harmonizar.
Via di Santo Spirito, 64/66, Florence, Metropolitan City of Florence, Italy
Começa a ser bacana pelo nome (“o santo bebedor”). Muito além disso, o restaurante seleciona seus ingredientes de alta qualidade na própria Toscana e criam receitas como coelho com ameixas e creme brullé de café com sorvete de rum. Gostoso e diferente.
Via Il Prato, 42, Florence, Metropolitan City of Florence, Italy
Refinado, o hotel (parte da rede Leading Hotels of the World) traz a decoração inspirada nos palácios do século 18, dois restaurantes de cozinha toscada para jantares mais formais e um para almoços mais relaxados com vista para o jardim.
É um hotel com poucos quartos, porém muito confortável e clean, com suítes amplas e detalhes de luxo (como os acessórios de higiene pessoal da Bulgari). A localização é privilegiada para sair a pé – o acesso de carro é dificil.
Via Pisana, 59, Florence, Metropolitan City of Florence, Italy
Saem os hotéis com todo aquele estilo italiano antigo e entra um hotel moderno, que aposta nas cores fortes e no estilo mais jovial. Uma boa opção, já que os preços são bem convidativos (e são apenas 20 minutos de caminhada até o centro de Florença).
Duomo – O nome completo é Catedral de Santa Maria del Fiore e, junto com seu batistério anexo, é uma das construções mais emblemáticas da Itália. Seu campanário, projetado por Giotto, e toda a fachada são cobertos de mármore.
Galeria Uffizi – Maior museu de arte da Itália, foi construído no século 16 – e, com Francisco I, se tornou um espaço para expor os tesouros artísticos da família Medici. O acervo foi dividido no século 19, deixando na Uffizi a coleção inigualável de pinturas.
Galleria dell’Accademia – Pode se preparar para a longa fila de entrada – porque, afinal, visitar essa academia de belas artes de 400 anos onde está o colossal Davi de Michelangelo (de 1504) vale qualquer espera.
Mercato Centrale – O mais agitado mercado de rua de Florença, próximo à igreja de San Lorenzo, é um festival de frutas, legumes e carnes, além de barracas de pratos para levar, como a porchetta (porco assado).
Piazza della Signoria – Área aberta em frente ao Palazzo Vecchio, é o coração da cidade. Foi palco de reuniões públicas (e algumas execuções na fogueira) desde a antiguidade e ainda é marcada pelo volume de gente e as estátuas (como a cópia do Davi, de 1873, quando a original foi levada para a Galeria dell’Accademia).
Ponte Vecchio – Mais antiga ponte da cidade ainda em pé, está desde 1345 atravessando o Rio Arno. Formada por lojas, primeiro foi ocupada por ferreiros, açougueiros e curtumes, mas hoje é dos joalheiros e ourives.
Palazzo Pitti – O edifício, imenso, é atribuído a Brunelleschi, e foi erguido para mostrar o poder e o alcance da rica família Medici em 1457. Ironicamente, foram justamente os custos do palácio que levaram os herdeiros à falência. Hoje, é um museu.
Jardim de Boboli – Colado ao Palazzo Pitti, é um típico jardim renascentista, com cercas vivas em padrões simétricos e cheio de ciprestes. O Boboli foi aberto ao público em 1766 e ainda é um ponto favorito de estudantes de desenho e pintura.
Santa Maria Novella – A igreja dominicana, logo na entrada de Florença para quem chega de trem, conta quase 600 anos – e seu interior gótico é permeado pela arte sacra.
Basílica de Santa Croce – Também é conhecida como Templo das Glórias Italianas – e não por acaso: é ali que estão enterrados, só para citar alguns, Michelangelo, Galileu, Machiavel, Rossini (e a tumba vazia de Dante Alighieri, que morreu no exílio em Ravena).
Andar até seus pés pedirem rendição. A cidade de Florença é pequena, mas são muitas ruazinhas, todas com suas atrações, e a impressão é que só dá para descansar depois de ver todas elas.
A vontade de falar italiano. Sendo um lugar tão turístico, o inglês é bem aceito e compreendido, mas o idioma dos grandes mestres é tão saboroso de ouvir que logo o visitante já arrisca umas palavras (aprendidas no dicionário, que seja).
As hordas de verão. E olha que elas começam a tomar Florença já em meados da primavera, em abril/maio, e seguem firmes, naquelas excursões blocadas, até setembro pelo menos.
A quantidade de vendedores clandestinos que saem correndo com suas sacolas quando a polícia aparece.
O pilequinho. Florença está colada na região do Chianti – então o jeito é pedir vinho da casa (bom e mais barato) em absolutamente todas as refeições.
A arte é mesmo o que construiu Florença – mas a comida foi que manteve todo mundo feliz, com certeza. Os pratos típicos fiorentinos correm o mundo em imitações, mas na cidade onde nasceram têm um outro gosto.
A bistecca alla fiorentina deve ser o mais famoso prato local (uma carne de dois dedos de altura assada ligeiramente na grelha). Uns dizem que a melhor da cidade fica na Osteria all’Antico Mercato; outros dizem que é a do Perseus. Escolha, junte uns amigos e experimente.
Para uma sobremesa de respeito, tente o Gilli. O café histórico está na Piazza della Repubblica servindo chocolates, confeitos e principalmente seus torrones desde 1733.
E um sorvete? Vai também. Cremosíssimo, o sorvete italiano é bem representado na La Carraia (sendo um dos sabores mais pedido o “fiore di latte”, simples e simbólico).
Florença foi o berço de muitas formas de arte. Hoje, os turistas, principalmente, praticam uma que a cidade não criou, mas é pródiga em incentivar: a fotografia. Sair de Florença sem umas mil imagens é difícil, tamanha a fotogenia local. O problema é que, para clicar o Duomo, por exemplo, há que se driblar uma turba de gente. Um bom point para conseguir a foto: o alto da Piazzale Michelangelo (ela, em si, nem é tão bonita; mas a vista da cidade é sensacional).
Cultura
Gastronomia
Alle Murate
Via del Proconsolo, 16r
Enoteca Pinchiorri
Via Ghibellina, 87, Florence, Metropolitan City of Florence, Italy
Il Santo Bevitore
Via di Santo Spirito, 64/66, Florence, Metropolitan City of Florence, Italy
Hospedagem
Grand Hotel Villa Medici
Via Il Prato, 42, Florence, Metropolitan City of Florence, Italy
Be-One
Via dei Brunelleschi, 1
UNA Vittoria
Via Pisana, 59, Florence, Metropolitan City of Florence, Italy
Noite
Consumo
Esportes
Música
Pontos Turísticos
10 coisas que você deve fazer
Duomo – O nome completo é Catedral de Santa Maria del Fiore e, junto com seu batistério anexo, é uma das construções mais emblemáticas da Itália. Seu campanário, projetado por Giotto, e toda a fachada são cobertos de mármore.
Galeria Uffizi – Maior museu de arte da Itália, foi construído no século 16 – e, com Francisco I, se tornou um espaço para expor os tesouros artísticos da família Medici. O acervo foi dividido no século 19, deixando na Uffizi a coleção inigualável de pinturas.
Galleria dell’Accademia – Pode se preparar para a longa fila de entrada – porque, afinal, visitar essa academia de belas artes de 400 anos onde está o colossal Davi de Michelangelo (de 1504) vale qualquer espera.
Mercato Centrale – O mais agitado mercado de rua de Florença, próximo à igreja de San Lorenzo, é um festival de frutas, legumes e carnes, além de barracas de pratos para levar, como a porchetta (porco assado).
Piazza della Signoria – Área aberta em frente ao Palazzo Vecchio, é o coração da cidade. Foi palco de reuniões públicas (e algumas execuções na fogueira) desde a antiguidade e ainda é marcada pelo volume de gente e as estátuas (como a cópia do Davi, de 1873, quando a original foi levada para a Galeria dell’Accademia).
Ponte Vecchio – Mais antiga ponte da cidade ainda em pé, está desde 1345 atravessando o Rio Arno. Formada por lojas, primeiro foi ocupada por ferreiros, açougueiros e curtumes, mas hoje é dos joalheiros e ourives.
Palazzo Pitti – O edifício, imenso, é atribuído a Brunelleschi, e foi erguido para mostrar o poder e o alcance da rica família Medici em 1457. Ironicamente, foram justamente os custos do palácio que levaram os herdeiros à falência. Hoje, é um museu.
Jardim de Boboli – Colado ao Palazzo Pitti, é um típico jardim renascentista, com cercas vivas em padrões simétricos e cheio de ciprestes. O Boboli foi aberto ao público em 1766 e ainda é um ponto favorito de estudantes de desenho e pintura.
Santa Maria Novella – A igreja dominicana, logo na entrada de Florença para quem chega de trem, conta quase 600 anos – e seu interior gótico é permeado pela arte sacra.
Basílica de Santa Croce – Também é conhecida como Templo das Glórias Italianas – e não por acaso: é ali que estão enterrados, só para citar alguns, Michelangelo, Galileu, Machiavel, Rossini (e a tumba vazia de Dante Alighieri, que morreu no exílio em Ravena).
5 coisas que você não pode evitar
Andar até seus pés pedirem rendição. A cidade de Florença é pequena, mas são muitas ruazinhas, todas com suas atrações, e a impressão é que só dá para descansar depois de ver todas elas.
A vontade de falar italiano. Sendo um lugar tão turístico, o inglês é bem aceito e compreendido, mas o idioma dos grandes mestres é tão saboroso de ouvir que logo o visitante já arrisca umas palavras (aprendidas no dicionário, que seja).
As hordas de verão. E olha que elas começam a tomar Florença já em meados da primavera, em abril/maio, e seguem firmes, naquelas excursões blocadas, até setembro pelo menos.
A quantidade de vendedores clandestinos que saem correndo com suas sacolas quando a polícia aparece.
O pilequinho. Florença está colada na região do Chianti – então o jeito é pedir vinho da casa (bom e mais barato) em absolutamente todas as refeições.
O que é especial em Florença
A arte é mesmo o que construiu Florença – mas a comida foi que manteve todo mundo feliz, com certeza. Os pratos típicos fiorentinos correm o mundo em imitações, mas na cidade onde nasceram têm um outro gosto.
A bistecca alla fiorentina deve ser o mais famoso prato local (uma carne de dois dedos de altura assada ligeiramente na grelha). Uns dizem que a melhor da cidade fica na Osteria all’Antico Mercato; outros dizem que é a do Perseus. Escolha, junte uns amigos e experimente.
Para uma sobremesa de respeito, tente o Gilli. O café histórico está na Piazza della Repubblica servindo chocolates, confeitos e principalmente seus torrones desde 1733.
E um sorvete? Vai também. Cremosíssimo, o sorvete italiano é bem representado na La Carraia (sendo um dos sabores mais pedido o “fiore di latte”, simples e simbólico).
Dica Top
Florença foi o berço de muitas formas de arte. Hoje, os turistas, principalmente, praticam uma que a cidade não criou, mas é pródiga em incentivar: a fotografia. Sair de Florença sem umas mil imagens é difícil, tamanha a fotogenia local. O problema é que, para clicar o Duomo, por exemplo, há que se driblar uma turba de gente. Um bom point para conseguir a foto: o alto da Piazzale Michelangelo (ela, em si, nem é tão bonita; mas a vista da cidade é sensacional).
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