Tiradentes têm aquele charme das antigas cidades mineiras. O vilarejo de mais de 300 anos manteve a arquitetura colonial bem preservada, ainda têm ruas com pedras pés-de-moleque, igrejas do século 18 com arte barroca e casarões com portas coloridas que acendem lampiões ao anoitecer. A cidade foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, mas há tempos deixou de ser apenas um destino histórico.
Hoje Tiradentes é descolada e recebe durante o ano todo, festas e eventos culturais como a Mostra de Cinema e o Festival de Cultura e Gastronomia. Para quem quer tranquilidade, há restaurantes estrelados, antiquários, museus, lojas de artesanato, cafés e restaurantes.
Já aos mais aventureiros, a Estrada Real e a Serra de São José, que emolduram a cidade, proporcionam cavalgadas e passeios a cachoeiras, trilhas e vistas panorâmicas a mais de 1.200 metros de altitude.
Tragaluz Restaurante e Casa
Rua Direita, 52 - Centro Histórico, Tiradentes
O restaurante que fica num casarão colonial no centro histórico, tem tem paredes de pedra e é iluminado com luz de velas. Além dos pratos tradicionais da gastronomia brasileira -- como o lombo crocante empanado no parmesão -- o cardápio traz a história da cidade, com textos divertidos, escritos pela proprietária, a ex-bailarina Zenilca de Navarro.
O Viradas é sempre recomendado em guias de viagem; até por isso, lota aos finais de semana. É bom reservar uma mesa se não quiser almoçar às 5 da tarde. O restaurante tem horta própria, de onde saem grande parte dos temperos e ingredientes das receitas da chef Beth Beltrão e um empório que vende produtos típicos da região como cachaça, fubá, doces, queijos e geléias.
O nome vem do Tupi-Guarani e significa "bem-estar e felicidade". E, tanto a atmosfera do casarão histórico quanto a rua em que ele está instalado, são bem tranquilos e combinam com a proposta do lugar. O cardápio é sempre renovado mas a base é a cozinha brasileira contemporânea.
Aqui a comida mineira tem toques contemporâneos e nomes divertidos como o Maneco sem Jaleco, um lombinho de porco com banana, couve e arroz, feijão, ovo e bacon. Procure sentar nas mesas que ficam no gramado do jardim de inverno.
Estrada Real entre Tiradentes Bichinho, Zona Rural -Tiradentes
Tem clima de fazenda e fica na Estrada Real, há uns três quilômetros de Tiradentes. Serve comida mineira como o frango com quiabo com angu, arroz, feijão roxo e preto, abobrinha, couve e jiló, preparada no fogão à lenha.
A pousada que já ganhou vários prêmios Travellers Choice, tem como proprietários Lourenço e Maria Luiza Gontijo, que se aposentaram e encontraram em Tiradentes o lugar perfeito para acolher os amigos. Num casarão moderno, há 11 apenas suítes decoradas como uma legítima casa mineira: espaço, conforto, obras de arte de artistas conhecidos da região e móveis barrocos. Tem piscina, spa, sauna, espaço gourmet, salão de jogos e jardim panorâmico.
A primeira pousada a ser construída em Tiradentes, em 1972, faz parte da Associação Roteiros de Charme. Os quartos têm um mix de modernidade e história, como ar condicionado, wi-fi, banheira de pedra-sabão, objetos de arte e móveis esculpidos à mão. É um lugar para ler um livro em frente à lareira, cozinhar com os amigos no espaço gourmet ou descansar no jardim ou tomar sol na piscina.
A pousada fica numa fazenda centenária com lago, jardins, palmeiras imperiais, cavalos, quadra de tênis, sauna, piscina e spa. Dentre as várias alas do casarão principal, escolha a que tem os quartos mais antigos, decorados com móveis coloniais. Aos sábados, Luiz Ney, médico e proprietário da fazenda, prepara um leitão especial com seu pururucador, aparelho que ele esmo inventou. Vale provar.
Caminhar pela cidade sem rumo. Essa é uma das melhores maneiras de ver as casas coloniais, conhecer antiquários, museus, lojinhas de artesanato e igrejas. Mas vá tranquilo, porque a cidade passa em dez minutos. Pare no Museu Padre Toledo, um casarão do século XVIII, que tem maior quantidade de pinturas no teto de Minas Gerais. Ao todo, são sete forros pintados. Foi lá que aconteceu a primeira reunião da Inconfidência Mineira.
Passear de Maria Fumaça: o trecho de 12 quilômetos entre Tiradentes e São João del Rei é percorrido em 40 minutos, tempo suficiente para curtir a Serra de São José. Na estação de Tiradentes, inaugurada por D. Pedro II em 1881, tem uma rotunda, onde a centenária locomotiva (a mais antiga do Brasil) faz a manobra. Já na estação de São João, há o Museu Ferroviário, tombado pelo Patrimônio Histórico.
Descansar no Largo das Forras: contemple, descanse, relaxe nessa praça charmosa cercada de restaurantes, bares e lojinhas de artesanato.
Refrescar-se no Chafariz de São José, construído em 1749 para oferecer água potável para os moradores da cidade e para o bebedouro dos cavalos. O chafariz tem estilo barroco, uma imagem de São José de Botas, um brasão da coroa portuguesa e três fontes em formato de carrancas.
Babar com o brilho da Matriz de Santo Antônio, a segunda mais rica do Brasil. A igreja de estilo rococó foi construída em1752 com quase 500 quilos de ouro e tem a fachada feita pelo mestre Aleijadinho. Repare no órgão original de Portugal, fabricado em 1788 por Simão Fernandes Coutinho, mestre organeiro nascido na cidade do Porto.
Comprar colchas, tapetes e tecidos feitos em tear manual, no distrito de Resende Costa. Compre sem dó pois a variedade é enorme e os preços bem atrativos.
Visitar as selarias e os artesãos que esculpem em madeira no distrito de Prados.
Comer os doces caseiros do Chico Doceiro: o canudinho com doce de leite, cocada e docinho de banana são muito saborosos mas a melhor parte é o atendimento. Seu Chico é bom de prosa e não tem a menor pressa para atender o clientes, trocar receitas e mostrar como se fazem os doces mais famosos de Tiradentes.
Apreciar a Gruta Casa da Pedra: uma caverna de formação calcária com 5 salões, 400 metros de extensão.
Fazer compras em Vitoriano Veloso, um distrito conhecido como Bichinho, onde tem a Oficina de Agosto e outros ateliês e lojas de artesanato.
– Tropeços nas ruas e ladeiras de pedra. É difícil caminhar, evite sapatos de salto.
– O cheirinho do coco dos cavalos que fazem o passeio de charretes pelo centro.
– A internet ruim (e cara) em toda cidade.
– As igrejas (todas) que cobram taxa de entrada e não deixar fotografar.
– Há poucos bancos e alguns estabelecimentos ainda não oferecem cartões de crédito e débito.
Tiradentes é um desses lugares para o qual ninguém daria bola, não fosse sua conservação que atraiu gente de todas as partes, pessoas interessantes e boas de conversar. História, cultura, artesanato, gastronomia, boemia, ecoturismo, clima serrano, tranquilidade. A cidade que foi rota dos bandeirantes, reuniu líderes da inconfidência mineira no século 18, tem de tudo um pouco e uma infraestrutura completa para o turismo que atrai muitos visitantes.
Pegue a Estrada Real, vire nas estradinhas de terra e se surpreenda com as cidadezinhas próximas a Tiradentes.
No distrito de Coronel Xavier Chaves, que era da família de Tiradentes, fica o Engenho Boa Vista, um alambique que produz desde 1755 a cachaça artesanal mais antiga do Brasil.
O proprietário Rubens Chaves, descendente de Tiradentes em sua 8a geração, adora bater papo com os visitantes para contar a história da família e da região.
Cultura
Gastronomia
Tragaluz Restaurante e Casa
Rua Direita, 52 - Centro Histórico, Tiradentes
Viradas do Largo
Rua do Moinho, 11, Tiradentes
Angatu
Rua da Cadeia, 38, Tiradentes
Estalagem do Sabor
R. Min. Gabriel Passos, 280, Tiradentes
Restaurante Pau de Angu
Estrada Real entre Tiradentes Bichinho, Zona Rural -Tiradentes
Caminhar pela cidade sem rumo. Essa é uma das melhores maneiras de ver as casas coloniais, conhecer antiquários, museus, lojinhas de artesanato e igrejas. Mas vá tranquilo, porque a cidade passa em dez minutos. Pare no Museu Padre Toledo, um casarão do século XVIII, que tem maior quantidade de pinturas no teto de Minas Gerais. Ao todo, são sete forros pintados. Foi lá que aconteceu a primeira reunião da Inconfidência Mineira.
Passear de Maria Fumaça: o trecho de 12 quilômetos entre Tiradentes e São João del Rei é percorrido em 40 minutos, tempo suficiente para curtir a Serra de São José. Na estação de Tiradentes, inaugurada por D. Pedro II em 1881, tem uma rotunda, onde a centenária locomotiva (a mais antiga do Brasil) faz a manobra. Já na estação de São João, há o Museu Ferroviário, tombado pelo Patrimônio Histórico.
Descansar no Largo das Forras: contemple, descanse, relaxe nessa praça charmosa cercada de restaurantes, bares e lojinhas de artesanato.
Refrescar-se no Chafariz de São José, construído em 1749 para oferecer água potável para os moradores da cidade e para o bebedouro dos cavalos. O chafariz tem estilo barroco, uma imagem de São José de Botas, um brasão da coroa portuguesa e três fontes em formato de carrancas.
Babar com o brilho da Matriz de Santo Antônio, a segunda mais rica do Brasil. A igreja de estilo rococó foi construída em1752 com quase 500 quilos de ouro e tem a fachada feita pelo mestre Aleijadinho. Repare no órgão original de Portugal, fabricado em 1788 por Simão Fernandes Coutinho, mestre organeiro nascido na cidade do Porto.
Comprar colchas, tapetes e tecidos feitos em tear manual, no distrito de Resende Costa. Compre sem dó pois a variedade é enorme e os preços bem atrativos.
Visitar as selarias e os artesãos que esculpem em madeira no distrito de Prados.
Comer os doces caseiros do Chico Doceiro: o canudinho com doce de leite, cocada e docinho de banana são muito saborosos mas a melhor parte é o atendimento. Seu Chico é bom de prosa e não tem a menor pressa para atender o clientes, trocar receitas e mostrar como se fazem os doces mais famosos de Tiradentes.
Apreciar a Gruta Casa da Pedra: uma caverna de formação calcária com 5 salões, 400 metros de extensão.
Fazer compras em Vitoriano Veloso, um distrito conhecido como Bichinho, onde tem a Oficina de Agosto e outros ateliês e lojas de artesanato.
5 coisas que você não pode evitar
– Tropeços nas ruas e ladeiras de pedra. É difícil caminhar, evite sapatos de salto.
– O cheirinho do coco dos cavalos que fazem o passeio de charretes pelo centro.
– A internet ruim (e cara) em toda cidade.
– As igrejas (todas) que cobram taxa de entrada e não deixar fotografar.
– Há poucos bancos e alguns estabelecimentos ainda não oferecem cartões de crédito e débito.
O que há de especial
Tiradentes é um desses lugares para o qual ninguém daria bola, não fosse sua conservação que atraiu gente de todas as partes, pessoas interessantes e boas de conversar. História, cultura, artesanato, gastronomia, boemia, ecoturismo, clima serrano, tranquilidade. A cidade que foi rota dos bandeirantes, reuniu líderes da inconfidência mineira no século 18, tem de tudo um pouco e uma infraestrutura completa para o turismo que atrai muitos visitantes.
TOP
Pegue a Estrada Real, vire nas estradinhas de terra e se surpreenda com as cidadezinhas próximas a Tiradentes.
No distrito de Coronel Xavier Chaves, que era da família de Tiradentes, fica o Engenho Boa Vista, um alambique que produz desde 1755 a cachaça artesanal mais antiga do Brasil.
O proprietário Rubens Chaves, descendente de Tiradentes em sua 8a geração, adora bater papo com os visitantes para contar a história da família e da região.
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