Se você ainda tem reservas quanto à Cidade do México, se tudo que pensa é “megalópole” e termos relacionados – poluição, trânsito –, espere até chegar aqui. A capital do México é uma cidade riquíssima em atrações e faz a alegria de muitos tipos de viajantes. Só as pirâmides em Teohutihacán e o Museu de Antropologia já valeriam a viagem. Mas tem também passeios de barco pitorescos, igrejas em cima de ruínas astecas, culinária colorida (e caliente), arte, história e muito verde. Além disso, o povo mexicano dá show de hospitalidade e cultura: todos conhecem bem suas raízes, bastante valorizadas por toda parte.
Pujol
Petrarca 254, Polanco V Sección, Cidade do México, México
O chef Enrique Olvera, o mais badalado do país, faz uma instigante releitura da cozinha mexicana. Para uma experiência completa, peça o menu-degustação de sete serviços. O restaurante foi eleito o 16º melhor do mundo pela revista Restaurant.
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San Ángel Inn
Diego Rivera 50, San Ángel Inn, Cidade do México, México
Oásis na cidade, ocupa uma antiga sede de fazenda colonial, construída no século 17. Há mesas nos salões classudos e no jardim. Serve cozinha internacional, mas inclui também pratos mexicanos.
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Limonesros
Allende 3, Centro Histórico, Morélia, México
Ensallada de maíces, tacos de rib eye, chiles tatamados: o menu de culinária mexicana é levado a sério aqui, e reconhecido com vários prêmios. O ambiente, com paredes que datam do século 16, é bastante charmoso.
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Four Seasons Hotel Mexico City
Paseo de la Reforma 500, Juárez, Cidade do México, México
Perto do Museu de Antropologia e da região de negócios e compras da cidade, mistura o estilo colonial com a elegância discreta que marca a bandeira canadense de hotéis de luxo.
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Camino Real Mexico
Mariano Escobedo 700, Centro Historico, São Luis Potosí, México
A rede de hotéis mexicana, que procura dar a cada hotel um estilo único, tem no bairro de Polanco seu principal endereço na capital. Com obras de arte e um conceito arquitetônico inovador, fica perto do parque de Chapultepec.
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La Casona
Durango 280, Colonia Roma mexico
Hotel-boutique, com apenas 29 quartos decorados individualmente, em um casarão histórico no centro. O pátio interno é um charme.
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- Sentir a grandeza de uma das maiores praças do mundo, La Constitución, mais conhecida como Zócalo. Ali fica a sede do governo, o Palácio Nacional, com paredes decoradas por murais de Diego Rivera.
- Entrar na Catedral Metropolitana e sentir um pouco de aflição com seu desnível. Ela foi construída a partir de 1525 sobre o Templo Mayor dos astecas, cujas ruínas podem ser parcialmente vistas num espaço ao lado da igreja.
- Subir nas íngremes pirâmides do Sol e da Lua em Teotihuacan, erguidas por volta do ano 650. Além delas, há ruínas de uma grande cidade pré-colombiana, com avenidas, casas, templos e praças.
- Admirar o mais importante acervo de obras pré-hispânicas do mundo no Museu de Antropologia. A Pedra do Sol (ou Calendário Asteca) é a atração mais fotografada, mas todas as 12 galerias merecem atenção.
- Assistir à devoção à Virgem de Guadalupe na Basílica. O conjunto de igrejas de Guadalupe tem quatro prédios históricos e há flores por toda parte, pois as rosas estão ligadas aos relatos de sua aparição.
- Apreciar a arte de Frida Kahlo e Diego Rivera e saber mais sobre o conturbado romance do casal na primeira metade do século 20. O Museo Frida Kahlo fica em Coyocán.
- Passear de barco por Xochimilco, uma área de canais tomada por barcas supercoloridas e gondoleiros criativos, alguns vendendo artefatos de prata, outros ganhando a vida como mariachis. É um pouco over, mas divertido e único.
- Ver a vida passar nos parques mexicanos, como o enorme Chapultepec, que até castelo tem. Refresque-se com os copos de frutas vendidos pelos ambulantes.
- Caminhar pelo centro da cidade, na região do Palacio de Bellas Artes, da Iglesia de San Francisco e da Casa dos Azulejos, sobrado histórico que hoje é um agradável restaurante com mesas no pátio interno.
- Curtir o descolado mercado de sábado no bairro de San Ángel, região com cafés, ateliês e lojinhas fofas. Um refúgio de tranquilidade no bairro é o pátio dos fundos da Iglesia de San Jacinto.
- O trânsito, considerado um dos piores do mundo. Melhorou nos últimos anos, mas ainda dá nos nervos.
- Um toque a mais de pimenta, ou chilli, em quase todos os pratos (se não quiser, peça “sin salsa” ou “sin chilli”).
- A poluição que, combinada com a altitude, pode dar um pouco de dor de cabeça nas primeiras horas.
- O assédio de ambulantes nos lugares mais turísticos, como Xochimilco, Zócalo e Museu de Antropologia.
- A dor nas pernas no dia seguinte à subida às pirâmides. Mas elas valem cada degrau.
Uma das maiores cidades do mundo, com 19 milhões de habitantes, a capital do México também é famosa por:
- Ter uma cultura riquíssima e valorizada pelos locais. As raízes pré-hispânicas são motivo de orgulho.
- Oferecer a cozinha mexicana em todas as suas vertentes, contemplando as mais diferentes regiões, além de contar com restaurantes internacionais bem variados. Nos mercados populares, há uma infinidade de pimentas, chocolates e produtos locais bastante curiosos.
- Ser vizinha de dois vulcões ativos, Popocatépetl e Iztaccíhuatl. O primeiro, com 5.426 metros de altura, solta fumaça ininterruptamente e teve duas erupções recentes, em 2000 e 2014.
- Ter sido construída sobre lagos e as ruínas de uma cidade asteca completa, chamada Tenochtitlán. Hernán Cortéz, o invasor espanhol, comandou a destruição da cidade para a construção de um novo assentamento nos moldes europeus.
No bairro de Colonia Roma, famoso pelos restaurantes, um bar à moda antiga ganhou um banho de loja e virou uma curiosa mistura de novo e velho. Trata-se do Riviera del Sur, na Calle Chiapas 174 B, uma “cantina”, como os mexicanos chamam os botecos de bairro, dos anos 1950. Grandes janelas, um enorme balcão de madeira com banquinhos, prateleiras altas para as bebidas e uma mistura de antigos frequentadores com novos fãs descolados fazem a fama discreta do local. Chegue no final da tarde e aproveite os petiscos criados pelo chef David Bravo.
Gastronomia
Pujol
Petrarca 254, Polanco V Sección, Cidade do México, México
San Ángel Inn
Diego Rivera 50, San Ángel Inn, Cidade do México, México
Limonesros
Allende 3, Centro Histórico, Morélia, México
Hospedagem
Four Seasons Hotel Mexico City
Paseo de la Reforma 500, Juárez, Cidade do México, México
Camino Real Mexico
Mariano Escobedo 700, Centro Historico, São Luis Potosí, México
La Casona
Durango 280, Colonia Roma mexico
10 coisas que você deve fazer
- Sentir a grandeza de uma das maiores praças do mundo, La Constitución, mais conhecida como Zócalo. Ali fica a sede do governo, o Palácio Nacional, com paredes decoradas por murais de Diego Rivera.
- Entrar na Catedral Metropolitana e sentir um pouco de aflição com seu desnível. Ela foi construída a partir de 1525 sobre o Templo Mayor dos astecas, cujas ruínas podem ser parcialmente vistas num espaço ao lado da igreja.
- Subir nas íngremes pirâmides do Sol e da Lua em Teotihuacan, erguidas por volta do ano 650. Além delas, há ruínas de uma grande cidade pré-colombiana, com avenidas, casas, templos e praças.
- Admirar o mais importante acervo de obras pré-hispânicas do mundo no Museu de Antropologia. A Pedra do Sol (ou Calendário Asteca) é a atração mais fotografada, mas todas as 12 galerias merecem atenção.
- Assistir à devoção à Virgem de Guadalupe na Basílica. O conjunto de igrejas de Guadalupe tem quatro prédios históricos e há flores por toda parte, pois as rosas estão ligadas aos relatos de sua aparição.
- Apreciar a arte de Frida Kahlo e Diego Rivera e saber mais sobre o conturbado romance do casal na primeira metade do século 20. O Museo Frida Kahlo fica em Coyocán.
- Passear de barco por Xochimilco, uma área de canais tomada por barcas supercoloridas e gondoleiros criativos, alguns vendendo artefatos de prata, outros ganhando a vida como mariachis. É um pouco over, mas divertido e único.
- Ver a vida passar nos parques mexicanos, como o enorme Chapultepec, que até castelo tem. Refresque-se com os copos de frutas vendidos pelos ambulantes.
- Caminhar pelo centro da cidade, na região do Palacio de Bellas Artes, da Iglesia de San Francisco e da Casa dos Azulejos, sobrado histórico que hoje é um agradável restaurante com mesas no pátio interno.
- Curtir o descolado mercado de sábado no bairro de San Ángel, região com cafés, ateliês e lojinhas fofas. Um refúgio de tranquilidade no bairro é o pátio dos fundos da Iglesia de San Jacinto.
5 coisas que você não pode evitar
- O trânsito, considerado um dos piores do mundo. Melhorou nos últimos anos, mas ainda dá nos nervos.
- Um toque a mais de pimenta, ou chilli, em quase todos os pratos (se não quiser, peça “sin salsa” ou “sin chilli”).
- A poluição que, combinada com a altitude, pode dar um pouco de dor de cabeça nas primeiras horas.
- O assédio de ambulantes nos lugares mais turísticos, como Xochimilco, Zócalo e Museu de Antropologia.
- A dor nas pernas no dia seguinte à subida às pirâmides. Mas elas valem cada degrau.
O que há de especial
Uma das maiores cidades do mundo, com 19 milhões de habitantes, a capital do México também é famosa por:
- Ter uma cultura riquíssima e valorizada pelos locais. As raízes pré-hispânicas são motivo de orgulho.
- Oferecer a cozinha mexicana em todas as suas vertentes, contemplando as mais diferentes regiões, além de contar com restaurantes internacionais bem variados. Nos mercados populares, há uma infinidade de pimentas, chocolates e produtos locais bastante curiosos.
- Ser vizinha de dois vulcões ativos, Popocatépetl e Iztaccíhuatl. O primeiro, com 5.426 metros de altura, solta fumaça ininterruptamente e teve duas erupções recentes, em 2000 e 2014.
- Ter sido construída sobre lagos e as ruínas de uma cidade asteca completa, chamada Tenochtitlán. Hernán Cortéz, o invasor espanhol, comandou a destruição da cidade para a construção de um novo assentamento nos moldes europeus.
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No bairro de Colonia Roma, famoso pelos restaurantes, um bar à moda antiga ganhou um banho de loja e virou uma curiosa mistura de novo e velho. Trata-se do Riviera del Sur, na Calle Chiapas 174 B, uma “cantina”, como os mexicanos chamam os botecos de bairro, dos anos 1950. Grandes janelas, um enorme balcão de madeira com banquinhos, prateleiras altas para as bebidas e uma mistura de antigos frequentadores com novos fãs descolados fazem a fama discreta do local. Chegue no final da tarde e aproveite os petiscos criados pelo chef David Bravo.
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