É eterna. La Città Eterna. Essa é a alcunha de Roma – baseada no fato de o lugar contar nada menos que 3 mil anos de existência. Passou por todos os avanços da civilização e continua ali, cortada pelo Rio Tibre, capital de seu país, uma ode viva à História. E à comida. E ao amor.
Basta andar pela rua para ter todas essas sensações aflorando em ristorantes pequeninos alojados em edifícios de 800 anos onde casais, famílias ou amigos dividem o vinho na hora do almoço. Ou seja: Roma pode ser uma cidade muito antiga, mas nunca perde a atração para quem se dispõe a conhecer seus encantos – que estão, sério, em cada esquina, muro, fonte.
Imàgo
Piazza Trinità dei Monti, 6 - 00187, Rome, Italy
Dono de uma estrela do Guia Michelin, não oferece apenas a excelente cozinha romana com toques internacionais, mas a localização única: o Imàgo fica no sexto andar do prestigiado Hotel Hassler e proporciona um panorama espetacular de Roma.
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La Pergola
Via Alberto Cadlolo, 101, Rome, Metropolitan City of Rome, Italy
Único restaurante de Roma com a cotação máxima do guia Michelin (três estrelas), fica num hotel e tem um chef alemão, mas é temperado com uma luxuosa decoração, bela vista sobre a cidade (inclusive do terraço) e moderna cozinha italiana.
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Enoteca Regionale Palatium
Via Frattina, 94, Roma, Itália
Este bar de vinhos tornou-se uma das melhores apostas no centro histórico para uma refeição rápida e um aperitivo agradável. Em uma esquina movimentada no coração da cidade, o Palatium promove os vinhos e a comida do Lácio, a região onde está Roma – e faz isso muito, muito bem. As massas mais simples são as mais saborosas.
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Il Pagliaccio
Via dei Banchi Vecchi, 129a, Roma, Itália
Numa das mais prestigiadas casas da cidade o chef Anthony Genovese oferece uma cozinha italiana renovada, com menu moderno e criativo que ele define como um "circo de sabores".
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Hotel Eden – Dorchester Collection
Via Ludovisi, 49, Roma, Itália
O Eden é um hotel cheio do charme italiano na decoração e no serviço – e beber um aperol spritz no bar do último piso é também uma forma de comprovar isso. A localização central é perfeita para sair caminhando pelo norte da capital.
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The Fifteen Keys Hotel
Via Urbana, 6/7, Roma, Itália
Trata-se de um pequeno hotel inaugurado em fevereiro de 2015 que faz a linha retrô-clássica – mas de um jeito moderno e com preços que vêm atraindo uma legião de jovens. Uma caminhada de 10 minutos já leva até o Coliseu.
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Hotel Santa Maria
Vicolo del Piede, 2, Roma, Itália
É uma tarefa difícil encontrar um ponto de paz no bairro do Trastevere – mas o Santa Maria consegue a proeza. Laranjeiras perfumadas no pátio dão o estilo rural italiano logo na entrada (e os quartos, poucos, mantêm o mesmo ar de serenidade).
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- Piazza de Spagna – Formada pela área superior, a igreja Trinità dei Monti, até a Fontana della Barcaccia, na parte mais baixa, tem 135 degraus e é um ponto de encontro dos romanos e turistas. Na primavera, a Scalinata (escadaria) é tomada por vasos floridos.
- Basílica de São Pedro – É o maior e mais importante edifício da Igreja Católica, sede do Vaticano e um dos locais cristãos mais visitados do mundo. Entre os artistas que com obras ali estão Michelangelo, Gian Lorenzo Bernini e Donato Bramante.
- Museu Vaticano – Não há como disfarçar: a maioria vai até lá para encontrar mesmo a Capeta Sistina e seu teto de afrescos. Mas o museu, em suas 54 galerias, é muito rico, com obras de Da Vinci e Rafael.
- Fontana di Trevi – É mais aceitável ir à Roma e não ver o Papa do que não ver a mais célebre das fontes. O volume eterno de turista dificulta a circulação, mas nas estações frias e nos horários da manhã fica mais tranquilo observar o trabalho arquitetônico.
- Piazza Navona – Palácios, fontes, igrejas, restaurantes, lojas, café – tudo que é interessante converge nessa que é uma das mais visitadas praças de Roma. Ah: a embaixada brasileira está ali também.
- Villa Borghese – O parque de 80 hectares, como um todo, é belíssimo. Mas deve-se dar atenção especial à Galleria Borghese, onde estão esculturas simbólicas renascentistas e barrocas (inclusive “Apolo e Dafne”, obra-prima de Bernini).
- Trastevere – O bairro é o centro da boemia e da comilança. Nem todos os restaurantes valem o investimento, porque muitos focam no volume e não na qualidade. Mas visitar, especialmente para o jantar, traz um visual divino da noite romana.
- Coliseu e Fórum Romano – Os dois sítios formam um conjunto arqueológico como poucos no mundo – o primeiro é, ainda hoje, modelo de construção de arenas; o segundo, centro comercial da antiga Roma, é como um mapa para imaginar a cidade do passado. E ambos tomam quase um dia todo de visita.
- Pantheon – É o monumento melhor preservado da Roma Antiga. Apesar de ter passado por muitas transformações em seus 2 mil anos, ainda impressiona pela cúpula com uma abertura por onde entra a luz do sol.
- Santa Maria Sopra Minerva – Enquanto quase todas as igrejas medievais de Roma foram reformadas no período barroco, Santa Maria se salvou: é a única que guarda o gótico original (reforçado pelas capelas internas e o teto azulado).
- Precisar de um descanso de tanta caminhada. Com poucas estações de metrô (dado o subsolo histórico difícil de escavar), Roma privilegia os deslocamentos a pé – mas tantas colinas e atrações cansam à beça. Os parques e fontes vêm muito a calhar no verão (a água é potável na grande maioria delas).
- Ficar meio perdido quanto às igrejas. Calculase que existam cerca de 900 igrejas católicas em Roma. É preciso focar esse turismo – porque mesmo quem não é religioso deve gostar de apreciar a arte e arquitetura dos templos. Três sugestões então: Santa Cecilia in Trastevere, St. Ignatius e San Lorenzo Fuori la Mura.
- Comer o dia todo. Porque, a cada esquina, é um quitute melhor que o outro. Além dos restaurantes para almoço e jantar (encontre aqueles com mais italianos dentro), existem carrinhos com bons paninis, bancas de frutas frescas, sorveterias, cafés e, no inverno, o cheiro delicioso das castanhas torradas se lança pela cidade.
- As filas – e a pouca vocação dos italianos para organizar filas. Vira rapidamente uma tortura esperar, com linhas tortuosas saindo dos museus e outras paradas onde nunca se sabe quem é o próximo. O bom é que tudo vale a pena no fim do passeio.
- O trânsito meio complicado e meio perigoso. Olhe para todos os lados possíveis antes de atravessar uma rua – mesmo uma ruela bem estreita, com cara de calçada – porque carros e especialmente motos dão sustos o tempo inteiro.
- Roma é uma aula de História a céu aberto. Ou um curso inteiro de arquitetura, história da arte, urbanismo. As ruínas mostram o que os livros registram – e não há lugar no mundo onde o passado fique tão explícito. Aproveite para ler a respeito de cada ponto, com guias impressos ou ao vivo, porque as passagens são sempre interessantes.
- O Circolo Massimo, por exemplo, fica ao lado do Coliseu. E a primeira visão da antiga arena de jogos, festivais e corridas de biga, uma imensa área (hoje verde), é arrebatadora.
- As ruas de Roma são salpicadas por fontes de todos os tamanhos e formatos, cada qual representando um acontecimento, homenagem ou registro geográfico. Todas sempre muito belas. Algumas famosíssimas, como a Fontana di Trevi (criada para marcar a convergência de três estrada e um aqueduto). E algumas emblemáticas, como Fontana dei Tritone, na Piazza Barberini, uma das mais bonitas.
- A cidade também tem, nas igrejas, museus involuntários. Muitos templos foram adornados com obras de grandes mestres – e é especial visitar, por exemplo, San Pietro in Vincoli, uma igreja pequenina, e encontrar o Moisés de Michelangelo.
É uma cidade pródiga quanto à comilança, ninguém nega. Mas, além dos restaurantes, Roma tem, um pouco fora do centro, um ponto alto de baixa gastronomia. O mercado de Testaccio foi reinaugurado em 2012 em um espaço maior e abriu caminho para a chegada de novos fornecedores. Muitas feiras em Roma vendem ingredientes frescos, mas o Testaccio já entrou naquela de agregar também os boxes de comidinhas especiais. O Mordi e Vai (www.mordievai.it), por exemplo, serve sanduíches de 4 ou 5 euros feitos com vitela, cogumelos, alcachofras e outras gostosuras da cozinha familiar italiana.
Gastronomia
Imàgo
Piazza Trinità dei Monti, 6 - 00187, Rome, Italy
La Pergola
Via Alberto Cadlolo, 101, Rome, Metropolitan City of Rome, Italy
Enoteca Regionale Palatium
Via Frattina, 94, Roma, Itália
Il Pagliaccio
Via dei Banchi Vecchi, 129a, Roma, Itália
Hospedagem
Hotel Eden – Dorchester Collection
Via Ludovisi, 49, Roma, Itália
The Fifteen Keys Hotel
Via Urbana, 6/7, Roma, Itália
Hotel Santa Maria
Vicolo del Piede, 2, Roma, Itália
10 coisas que você deve fazer
- Piazza de Spagna – Formada pela área superior, a igreja Trinità dei Monti, até a Fontana della Barcaccia, na parte mais baixa, tem 135 degraus e é um ponto de encontro dos romanos e turistas. Na primavera, a Scalinata (escadaria) é tomada por vasos floridos.
- Basílica de São Pedro – É o maior e mais importante edifício da Igreja Católica, sede do Vaticano e um dos locais cristãos mais visitados do mundo. Entre os artistas que com obras ali estão Michelangelo, Gian Lorenzo Bernini e Donato Bramante.
- Museu Vaticano – Não há como disfarçar: a maioria vai até lá para encontrar mesmo a Capeta Sistina e seu teto de afrescos. Mas o museu, em suas 54 galerias, é muito rico, com obras de Da Vinci e Rafael.
- Fontana di Trevi – É mais aceitável ir à Roma e não ver o Papa do que não ver a mais célebre das fontes. O volume eterno de turista dificulta a circulação, mas nas estações frias e nos horários da manhã fica mais tranquilo observar o trabalho arquitetônico.
- Piazza Navona – Palácios, fontes, igrejas, restaurantes, lojas, café – tudo que é interessante converge nessa que é uma das mais visitadas praças de Roma. Ah: a embaixada brasileira está ali também.
- Villa Borghese – O parque de 80 hectares, como um todo, é belíssimo. Mas deve-se dar atenção especial à Galleria Borghese, onde estão esculturas simbólicas renascentistas e barrocas (inclusive “Apolo e Dafne”, obra-prima de Bernini).
- Trastevere – O bairro é o centro da boemia e da comilança. Nem todos os restaurantes valem o investimento, porque muitos focam no volume e não na qualidade. Mas visitar, especialmente para o jantar, traz um visual divino da noite romana.
- Coliseu e Fórum Romano – Os dois sítios formam um conjunto arqueológico como poucos no mundo – o primeiro é, ainda hoje, modelo de construção de arenas; o segundo, centro comercial da antiga Roma, é como um mapa para imaginar a cidade do passado. E ambos tomam quase um dia todo de visita.
- Pantheon – É o monumento melhor preservado da Roma Antiga. Apesar de ter passado por muitas transformações em seus 2 mil anos, ainda impressiona pela cúpula com uma abertura por onde entra a luz do sol.
- Santa Maria Sopra Minerva – Enquanto quase todas as igrejas medievais de Roma foram reformadas no período barroco, Santa Maria se salvou: é a única que guarda o gótico original (reforçado pelas capelas internas e o teto azulado).
5 coisas que você não pode evitar
- Precisar de um descanso de tanta caminhada. Com poucas estações de metrô (dado o subsolo histórico difícil de escavar), Roma privilegia os deslocamentos a pé – mas tantas colinas e atrações cansam à beça. Os parques e fontes vêm muito a calhar no verão (a água é potável na grande maioria delas).
- Ficar meio perdido quanto às igrejas. Calculase que existam cerca de 900 igrejas católicas em Roma. É preciso focar esse turismo – porque mesmo quem não é religioso deve gostar de apreciar a arte e arquitetura dos templos. Três sugestões então: Santa Cecilia in Trastevere, St. Ignatius e San Lorenzo Fuori la Mura.
- Comer o dia todo. Porque, a cada esquina, é um quitute melhor que o outro. Além dos restaurantes para almoço e jantar (encontre aqueles com mais italianos dentro), existem carrinhos com bons paninis, bancas de frutas frescas, sorveterias, cafés e, no inverno, o cheiro delicioso das castanhas torradas se lança pela cidade.
- As filas – e a pouca vocação dos italianos para organizar filas. Vira rapidamente uma tortura esperar, com linhas tortuosas saindo dos museus e outras paradas onde nunca se sabe quem é o próximo. O bom é que tudo vale a pena no fim do passeio.
- O trânsito meio complicado e meio perigoso. Olhe para todos os lados possíveis antes de atravessar uma rua – mesmo uma ruela bem estreita, com cara de calçada – porque carros e especialmente motos dão sustos o tempo inteiro.
O que há de especial
- Roma é uma aula de História a céu aberto. Ou um curso inteiro de arquitetura, história da arte, urbanismo. As ruínas mostram o que os livros registram – e não há lugar no mundo onde o passado fique tão explícito. Aproveite para ler a respeito de cada ponto, com guias impressos ou ao vivo, porque as passagens são sempre interessantes.
- O Circolo Massimo, por exemplo, fica ao lado do Coliseu. E a primeira visão da antiga arena de jogos, festivais e corridas de biga, uma imensa área (hoje verde), é arrebatadora.
- As ruas de Roma são salpicadas por fontes de todos os tamanhos e formatos, cada qual representando um acontecimento, homenagem ou registro geográfico. Todas sempre muito belas. Algumas famosíssimas, como a Fontana di Trevi (criada para marcar a convergência de três estrada e um aqueduto). E algumas emblemáticas, como Fontana dei Tritone, na Piazza Barberini, uma das mais bonitas.
- A cidade também tem, nas igrejas, museus involuntários. Muitos templos foram adornados com obras de grandes mestres – e é especial visitar, por exemplo, San Pietro in Vincoli, uma igreja pequenina, e encontrar o Moisés de Michelangelo.
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É uma cidade pródiga quanto à comilança, ninguém nega. Mas, além dos restaurantes, Roma tem, um pouco fora do centro, um ponto alto de baixa gastronomia. O mercado de Testaccio foi reinaugurado em 2012 em um espaço maior e abriu caminho para a chegada de novos fornecedores. Muitas feiras em Roma vendem ingredientes frescos, mas o Testaccio já entrou naquela de agregar também os boxes de comidinhas especiais. O Mordi e Vai (www.mordievai.it), por exemplo, serve sanduíches de 4 ou 5 euros feitos com vitela, cogumelos, alcachofras e outras gostosuras da cozinha familiar italiana.
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