Uma das maiores cidades dos Estados Unidos, localizada ao redor do imenso Lago Michigan, Chicago já foi cenário de guerras de gangsters, durante a Lei Seca, e viu crescer arranha-céus assinados por alguns dos mais celebrados arquitetos do mundo.
Tem, também, bares esfumaçados onde se toca, até hoje, blues e jazz magistrais, e chefs que comandam restaurantes estrelados. Bem diferente dos tempos de Al Capone, Chicago ainda tem o clima de um segredo contado ao pé do ouvido, em piano bars – alguns ainda em atividade. Alguns consideram-na a mais americana das capitais dos EUA.
Gene and Georgetti
500 N Franklin St, Chicago, Illinois, Estados Unidos
É só colocar os pés no Gene & Georgetti, com cadeiras de couro vermelho, painéis de madeira e espelhos de cristal, para sentir-se em algum lugar do passado. A culinária, baseada em primososos cortes de carne e aves, combina com o ambiente. Fundado em 1941, o restaurante continua atraindo famílias e casais em busca de fartas porções e boa culinária.
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Alinea
1723 North Halsted Street, Chicago, Illinois, Estados Unidos
Disputadíssimo, é preciso fazer reserva com pelo menos dois meses de antecedência para conseguir uma mesa. A espera vale a pena. O celebrado menu de 18 pratos, que muda constantemente, pode incluir inovações como o caviar com banana, gengibre e maracujá e creme de batata gelada com trufas negras.
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Monteverde
1020 West Madison Street, Chicago, Illinois, Estados Unidos
Fica em uma região moderninha, cheia de prédios de lofts e lojas de design. O bar, famoso pelos coquetéis diferentes e a boa carta de vinhos, é quase tão concorrido quanto o restaurante. Da cozinha, saem criações delicadas como o tortellini artesanal de abóbora e maçã e o coração de alcachofra pincelado com creme de trufas.
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The Peninsula
108 E Superior St, Chicago, Illinois, Estados Unidos
Ocupa um quarteirão inteiro na badalada Magnificient Mile, no centro de Chicago, com lojas de grifes e restaurantes estrelados. Tem uma bela piscina indoor, no último andar, e um spa que está entre os melhores da região. Os quartos, enormes, cabem como uma luva na categoria luxo e conforto.
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Virgin Hotel
203 N Wabash Ave, Chicago, Illinois, Estados Unidos
Como tudo o que o multibilionário Richard Branson (criador da gravadora Virgin e a companhia aérea de mesmo nome) faz, é uma mistura única de design e tecnologia. Um aplicativo, chamado Lucy, controla desde a temperatura do quarto até os canais de TV. Não vai demorar para pedir também a bebida preferida do hóspede no bar da cobertura, com DJ e clima de festa permanente – por sinal, como o próprio hotel.
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Chicago Atheletic Association
12 Michigan Avenue, Chicago, Illinois, Estados Unidos
Na principal avenida de compras de Chicago, ocupa um antigo clube masculino, de 1893, que passou por uma grande restauração e deu nova vida às colunas de linhas gótica, ao belo piso de mosaico e a imponente escadaria central. Os quartos, decorados com móveis em estilo art deco, dão vista para o Lago Michigan.
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- Passar uma tarde na Pinakothek der Moderne – Inaugurada em 2002, parte de um complexo de museus, conta com coleções de arte moderna e contemporânea, além de obras de Michelangelo, Da Vinci, Rembrandt. Conhecer o Millenium Park – Construído para saudar a chegada do novo milênio, é um dos maiores parques públicos de Chicago. E também um dos mais fotografados. A escultura Cloud Gate, mais conhecida como “O Feijão” é um dos maiores cartões-postais da cidade.
- Passar uma tarde no Art Institute – Não só conta com uma grande coleção de arte moderna, com obras de artistas como Miró, Picasso e Matisse, como possui uma das maiores cúpulas de vidro Tiffany do mundo, com cerca de 30 mil peças que foram montadas uma a uma.
- Fazer compras na Michigan Avenue – Reúne grandes marcas e butiques de luxo em um ambiente encantador, em meio a jardins e floreiras. Só passeio já vale a experiência. Rambém conhecida como a Milha Magnífica (Magnificent Mile).
- Subir na Willis Tower – Construída no início dos anos 70 pela Sears, para rivalizar com a World Trade Center, de Nova York, possui 452 metros de altura e mais de cem andares. Se você tem vertigem, fuja dessa. Caso contrário, pegue o elevador e delicie-se com a vista do último andar. Chamava-se, antes, Sears Tower.
- Fazer um passeio de barco pelos Lago Michigan – A paisagem é linda. E durante o tour você conhece os belos edifícios que fazem a fama da cidade, projetados por arquitetos famosos como Frank Lloyd Wright e Mies van der Röhe.
- Experimentar o típico hot-dog da cidade – Os moradores de Chicago se orgulham de ter criado uma versão única do quitute, com relish de pepino, tomate em fatias, pimenta e muita cebola. O Frank´n´Dawgs, na região do Lincoln Park, oferece salsichas especiais e ingredientes feitos lá mesmo.
- Aprender sobre o passado no Field Museum – Inaugurado no final do século 19, reúne um dos mais importantes acervos de história natural do mundo, com artefatos pré-históricos, meteoritos, fósseis e múmias egípcias.
- Tomar um drink (ou mais de um) no Green Mill – É um dos mais prestigiados bares de jazz da cidade, onde o estilo (assim como o blues) mais tomou forma e atraiu admiradores no país. No tradicional Green Mill, o clima ainda é noir, com ares de filme de gangster, em que todo mundo fala baixo e tem medo do chefe.
- Pegar sol na North Avenue Beach – Isso mesmo, Chicago tem praia. Se em outros pontos do Lago Michigan a muvuca toma conta, aqui não é caso. E tem até onda, quando o vento sopra mais forte.
- Conhecer o Fulton Mark District – Pertinho do centro, é o bairro descolado de Chicago, com lojas design, restaurantes da moda e – talvez o principal disso tudo — a cervejaria Goose Island, fundada há três décadas e considerada uma das melhores do país.
- Surpreender-se com as repentinas lufadas de vento: não à toa, Chicago é conhecida como Wind City (Cidade do Vento), e só não fica descabelado por lá quem é careca. Mesmo no verão, convém sair com um jaqueta leve (o vento, além de soprar forte, pode ser gelado).
- A multidão na Willis Tower. É muita gente mesmo, querendo ver a mesma coisa. O jeito é pedir licença e esperar a vez de admirar a incrível vista lá do alto.
- Ficar com inveja da organização e limpeza da cidade. Comparações à parte, Chicago faz questão de manter as ruas como se elas fossem o tapete de casa, com mais impecável cuidado. Bem diferente de outras metrópoles.
- Ir ao famoso estádio Soldier Field para assistir um jogo do Chicago Bears e não entender nada. O futebol americano, em si, é um espetáculo e você vai se sentir num filme.
- Ouvir comparações com Nova York – seja de outros visitantes ou de quem mora lá, muita gente vai perguntar se você prefere ou aquela cidade. É quase uma obsessão. O segredo é dizer, especialmente para quem vive em Chicago, que cada uma tem o seu charme. Sorriso garantido.
O blues e o jazz sempre encontraram grande receptividade na cidade. Na época da Lei Seca, nos anos 20, não faltavam bares em porões e no fundo de casas aparentemente residenciais que não se furtavam a servir bebida – em muitos desses locais, bons músicos se apresentavam. A tradição não foi de todo embora, e permanece até hoje em locais escondidinhos em que se ouve sons de primeira em ambientes intimistas.
Por falar em bebida, a cena etílica é praticamente uma atração à parte, com bares criados por chefs premiados. Um deles é o The Aviary, de Grant Achatz, celebridade da culinária que comanda o restaurante Alinea – drinks com gelos especiais e copos divididos em dois para harmonizar aos poucos a bebida são apenas algumas das inovações do bar. O local não é exceção na cidade: o que não faltam são bares diferentes.
Chicago também é, há tempos, um generoso laboratório de inovações arquitetônicos, com espaço, no passado, para experimentações com estilos, formatos e tamanhos – o skyline da cidade é formado por obras-primas de vidro, aço e design. Hoje, antigos bairros industriais vêm sendo recuperados para dar lugar a novos edifícios residenciais e regiões de escritórios.
Quando faz sol, a região da Oak Street próxima a Michigan Avenue, à beira do lago, se torna um reduto de festas ao ar livre e gente bonita. Quem tem barco para por ali. Grifes moderninhas também lançam novas coleções no pequeno pedaço de areia da Oak Street. Pequenos bares, com charme de sobra, oferecem taças de champanhe e delicadas porções de frutos do mar, que podem ser saboreadas em mesinhas com ombrelones.
Gastronomia
Gene and Georgetti
500 N Franklin St, Chicago, Illinois, Estados Unidos
Alinea
1723 North Halsted Street, Chicago, Illinois, Estados Unidos
Monteverde
1020 West Madison Street, Chicago, Illinois, Estados Unidos
Hospedagem
The Peninsula
108 E Superior St, Chicago, Illinois, Estados Unidos
Virgin Hotel
203 N Wabash Ave, Chicago, Illinois, Estados Unidos
Chicago Atheletic Association
12 Michigan Avenue, Chicago, Illinois, Estados Unidos
10 coisas que você deve fazer
- Passar uma tarde na Pinakothek der Moderne – Inaugurada em 2002, parte de um complexo de museus, conta com coleções de arte moderna e contemporânea, além de obras de Michelangelo, Da Vinci, Rembrandt. Conhecer o Millenium Park – Construído para saudar a chegada do novo milênio, é um dos maiores parques públicos de Chicago. E também um dos mais fotografados. A escultura Cloud Gate, mais conhecida como “O Feijão” é um dos maiores cartões-postais da cidade.
- Passar uma tarde no Art Institute – Não só conta com uma grande coleção de arte moderna, com obras de artistas como Miró, Picasso e Matisse, como possui uma das maiores cúpulas de vidro Tiffany do mundo, com cerca de 30 mil peças que foram montadas uma a uma.
- Fazer compras na Michigan Avenue – Reúne grandes marcas e butiques de luxo em um ambiente encantador, em meio a jardins e floreiras. Só passeio já vale a experiência. Rambém conhecida como a Milha Magnífica (Magnificent Mile).
- Subir na Willis Tower – Construída no início dos anos 70 pela Sears, para rivalizar com a World Trade Center, de Nova York, possui 452 metros de altura e mais de cem andares. Se você tem vertigem, fuja dessa. Caso contrário, pegue o elevador e delicie-se com a vista do último andar. Chamava-se, antes, Sears Tower.
- Fazer um passeio de barco pelos Lago Michigan – A paisagem é linda. E durante o tour você conhece os belos edifícios que fazem a fama da cidade, projetados por arquitetos famosos como Frank Lloyd Wright e Mies van der Röhe.
- Experimentar o típico hot-dog da cidade – Os moradores de Chicago se orgulham de ter criado uma versão única do quitute, com relish de pepino, tomate em fatias, pimenta e muita cebola. O Frank´n´Dawgs, na região do Lincoln Park, oferece salsichas especiais e ingredientes feitos lá mesmo.
- Aprender sobre o passado no Field Museum – Inaugurado no final do século 19, reúne um dos mais importantes acervos de história natural do mundo, com artefatos pré-históricos, meteoritos, fósseis e múmias egípcias.
- Tomar um drink (ou mais de um) no Green Mill – É um dos mais prestigiados bares de jazz da cidade, onde o estilo (assim como o blues) mais tomou forma e atraiu admiradores no país. No tradicional Green Mill, o clima ainda é noir, com ares de filme de gangster, em que todo mundo fala baixo e tem medo do chefe.
- Pegar sol na North Avenue Beach – Isso mesmo, Chicago tem praia. Se em outros pontos do Lago Michigan a muvuca toma conta, aqui não é caso. E tem até onda, quando o vento sopra mais forte.
- Conhecer o Fulton Mark District – Pertinho do centro, é o bairro descolado de Chicago, com lojas design, restaurantes da moda e – talvez o principal disso tudo — a cervejaria Goose Island, fundada há três décadas e considerada uma das melhores do país.
5 coisas que você não pode evitar
- Surpreender-se com as repentinas lufadas de vento: não à toa, Chicago é conhecida como Wind City (Cidade do Vento), e só não fica descabelado por lá quem é careca. Mesmo no verão, convém sair com um jaqueta leve (o vento, além de soprar forte, pode ser gelado).
- A multidão na Willis Tower. É muita gente mesmo, querendo ver a mesma coisa. O jeito é pedir licença e esperar a vez de admirar a incrível vista lá do alto.
- Ficar com inveja da organização e limpeza da cidade. Comparações à parte, Chicago faz questão de manter as ruas como se elas fossem o tapete de casa, com mais impecável cuidado. Bem diferente de outras metrópoles.
- Ir ao famoso estádio Soldier Field para assistir um jogo do Chicago Bears e não entender nada. O futebol americano, em si, é um espetáculo e você vai se sentir num filme.
- Ouvir comparações com Nova York – seja de outros visitantes ou de quem mora lá, muita gente vai perguntar se você prefere ou aquela cidade. É quase uma obsessão. O segredo é dizer, especialmente para quem vive em Chicago, que cada uma tem o seu charme. Sorriso garantido.
O que há de especial
O blues e o jazz sempre encontraram grande receptividade na cidade. Na época da Lei Seca, nos anos 20, não faltavam bares em porões e no fundo de casas aparentemente residenciais que não se furtavam a servir bebida – em muitos desses locais, bons músicos se apresentavam. A tradição não foi de todo embora, e permanece até hoje em locais escondidinhos em que se ouve sons de primeira em ambientes intimistas.
Por falar em bebida, a cena etílica é praticamente uma atração à parte, com bares criados por chefs premiados. Um deles é o The Aviary, de Grant Achatz, celebridade da culinária que comanda o restaurante Alinea – drinks com gelos especiais e copos divididos em dois para harmonizar aos poucos a bebida são apenas algumas das inovações do bar. O local não é exceção na cidade: o que não faltam são bares diferentes.
Chicago também é, há tempos, um generoso laboratório de inovações arquitetônicos, com espaço, no passado, para experimentações com estilos, formatos e tamanhos – o skyline da cidade é formado por obras-primas de vidro, aço e design. Hoje, antigos bairros industriais vêm sendo recuperados para dar lugar a novos edifícios residenciais e regiões de escritórios.
TOP
Quando faz sol, a região da Oak Street próxima a Michigan Avenue, à beira do lago, se torna um reduto de festas ao ar livre e gente bonita. Quem tem barco para por ali. Grifes moderninhas também lançam novas coleções no pequeno pedaço de areia da Oak Street. Pequenos bares, com charme de sobra, oferecem taças de champanhe e delicadas porções de frutos do mar, que podem ser saboreadas em mesinhas com ombrelones.
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