A capital cubana nunca esteve tão em evidência quanto agora. A reaproximação com os Estados Unidos, que em breve porá fim ao asfixiante bloqueio econômico, já deu frutos inesperados: a visita de Barack Obama, o show dos Rollings Stones, a filmagem de mais um Velozes e Furiosos, e, mais recentemente, os desfiles de Chanel e Karl Lagerfeld, sem falar da passagem do Papa Francisco, o conciliador.
E quem está com medo de que a velha Havana mude repentinamente com a inevitável invasão americana não precisa se preocupar. Havana será sempre única, por mais que seus prédios sejam restaurados, que a economia melhore e a modernidade chegue de vez. A diferença está na alma cubana.
La Fontana
305 Calle 46, Havana, Cuba
Comida internacional muito elogiada, especialmente as carnes, em ambiente aconchegante. Há três áreas para as refeições, sendo que o terraço ao ar livre, com fontes e pequenos lagos, é o preferido dos clientes. Se não encontrar lugar, o salão central e o lounge são boas opções.
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Nazdarovie
25 Malecon, Havana, Cuba
Fruto da grande influência da então União Soviética na ilha, o restaurante, que acrescentou Retro Soviet ao nome, trabalha com a culinária russa e é decorado com elementos que remetem ao comunismo. À tarde, passe para tomar uma vodca e aprecie a vista do Malecón.
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El Aljibe
Avenida 7ma, Havana, Cuba
O ex-presidente Jimmy Carter e o ator Jack Nicholson adoraram o frango assado do restaurante, cuja receita secreta faz sua fama há 62 anos. Serve comida crioula e cubana de qualidade e é concorridíssimo na hora do almoço.
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Palacio del Marqués de San Felipe
Oficios 152, Plaza San Francisco de Asis
Um edifício barroco do século 18, em frente a Praça San Francisco de Asis, bem no centro de Havana, insere o hóspede na Cuba tradicional, mas não o priva de todas as comodidades, de instalações modernas e de decoração com obras de arte contemporâneas.
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Hotel Nacional
Calle 21, Havana, Cuba
Referência da hotelaria cubana, por sua elegância e importância histórica, recebeu muitas celebridades, principalmente no período pré-revolução. O Cabaret Parisiense, uma das melhores casas noturnas da cidade, continua atraindo hóspedes e visitantes.
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Hotel Gran Caribe Villa los Pinos
Calle 31, N° 1411 Miramar, Playa, Havana
Perto de uma das melhores praias do leste de Havana, Santa Maria del Mar, o Villa Los Pinos garante tranquilidade e conforto, em um conjunto de 70 belas acomodações. É considerado o melhor hotel de praia da capital cubana.
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- “Mi mojito en la Bodeguita, mi daiquiri en El Floridita”. A frase é de Ernest Hemingway, o mais ilustre morador da ilha. E vale a pena seguir o conselho do escritor que viveu duas décadas na cidade, pois os drinques são mesmo algumas das melhores coisas de Havana.
- Criado na Bodeguita del Medio, o mojito fez a fama do bar. Além dos drinques, suas paredes autografadas por celebridades e viajantes de todo o mundo – Errol Flyn, Salvador Allende, Elis Regina e Chico Buarque, entre muitos outros – e o ambiente alegre e barulhento encantam a todos. Há música ao vivo e a autêntica comida cubana.
- Logo na entrada do El Floridita, uma estátua de Hemingway dá as boas vindas. O local preserva a atmosfera dos anos 40 e 50 e brilha com os frutos do mar e os clássicos drinques, com destaque para o daiquiri. E o melhor: fica na charmosa Habana Vieja.
- Por menos que você preze o comunismo, impossível não se emocionar com o Museu da Revolução. Instalado justamente no palácio do ditador Fulgencio Batista, derrubado pela revolução de 1959, o acervo tem objetos e documentos que contam a tomada da capital, liderada por Fidel Castro e Che Guevara.
- Sede do governo até a revolução, o Capitólio Nacional abriga hoje a atual Academia Cubana de Ciências. Além da imponência arquitetônica e importância histórica, é circundado por belos jardins e pode ser alcançada pelo charmoso Paseo del Prado.
- Bem no coração da cidade, Habana Vieja concentra a maioria dos edifícios históricos. No pedaço, estão fortalezas do período colonial, o Gran Teatro de La Habana, famoso pelo aclamado Ballet Nacional de Cuba, museus e a Praça da Catedral.
- Atração relativamente nova, o Museu do Rum em menos de 16 anos já recebeu mais de um milhão de visitantes. Instalado, numa mansão colonial do século 18, mostra todo o processo de produção da bebida típica da ilha. No final, o melhor: provar as variedades da bebida no Bar de Degustação.
- O Malecón, extensa avenida à beira-mar (tem 8 km), é um dos cartões postais de Havana. Ponto preferido dos locais para passear, namorar, ouvir música ou ver o pôr do sol. Ele se estende entre dois fortes: o Castelo de la Punta (em Havana Velha) e o Castelo de Santa Dorotea de Luna de Chorrera (na foz do Rio Almendares).
- Não é das mais bonitas, mas com certeza não existe outra mais emblemática. A Praça da Revolução tem um memorial de José Martí, o herói da independência, e é sede do Ministério do Interior, onde está o famoso painel gigante de Che Guevara, com os dizeres “Hasta la victoria siempre.
- Construída em apenas 30 anos, nos meados do século 18, a Catedral de San Cristóbal de Havana tem uma curiosidade: ao observar sua fachada, não será difícil perceber que as duas torres possuem formas completamente distintas uma da outra.
- Havana é uma cidade extremamente musical. Em quase todos os bares e restaurantes, há música ao vivo e vários festivais agitam a cidade. Pelas ruas sempre há um som rolando ou um cubano cantarolando uma salsa, um mambo, um bolero, um rock ou mesmo mpb.
- Com o calor que faz o ano inteiro, Havana é o reino das sorveterias. A mais famosa é a Coppelia, tanto pelas imensas filas como pelos ótimos sorvetes. Os visitantes ganham tratamento vip e furam a fila, mas não recebem gelados tão saborosos quanto os locais.
- Acostume-se ao assédio de ambulantes e vendedores clandestinos. Charutos e rum são oferecidos a preços espantosamente baratos, se comparados às lojas credenciadas. Mas fique esperto: a qualidade dos produtos geralmente é ruim.
- Os velhos cadillacs e rabos-de-peixe americanos dos anos 50 ainda dão o tom na cidade. Eles estão por todos os lados, rodando com seus potentes motores, sem maiores problemas. É por isso que os cubanos são considerados os melhores mecânicos do mundo.
- Há duas moedas correntes em Cuba: a MN, moeda nacional, para os locais, e a CUC, com paridade com o dólar, de uso dos visitantes. A melhor moeda para levar para Cuba é o euro, que não paga taxas na conversão. Operações de câmbio de dólar americano para CUC são taxadas em 10%.
Talvez o melhor seja andar pelas ruas de Habana Vieja, perder-se pelas ruelas, admirar edifícios históricos e lamentar que muitos, tão belos, estejam deteriorados. E nessas andanças, a possibilidade de um contato mais estreito e caloroso com a população é sempre bem-vindo. Os cubanos são amistosos e solícitos, especialmente com os brasileiros. Eles são fãs de nossa música, das novelas, da literatura e adoram conversar. Mesmo que, ao final, acabe sobrando um pedido, que pode ser de uma simples caneta ou de artigos de higiene pessoal, considerados pequenos luxos, de tão caros e raros na ilha.
Bem em frente ao Capitólio, o aroma se espalha pelos arredores e atrai de forma irresistível os apreciadores de um bom charuto. E o perfume vem da loja da Real Fábrica de Tabacos Partagás, que produz o Habanos, talvez o melhor charuto de Cuba. Fundada em 1845 por Don Jaime Partagás, a empresa traz seu fumo das plantações de Vuelta Abajo (Pinar del Rio) e oferece visitas guiadas. Sua concorrente é a Real Fábrica de Tabacos H. Upmann, que também tem um tour, onde mostra como se faz um charuto de alta qualidade. Impossível sair de qualquer uma delas sem pelo menos uma caixa de “puros”.
Gastronomia
La Fontana
305 Calle 46, Havana, Cuba
Nazdarovie
El Aljibe
Avenida 7ma, Havana, Cuba
Hospedagem
Palacio del Marqués de San Felipe
Oficios 152, Plaza San Francisco de Asis
Hotel Nacional
Hotel Gran Caribe Villa los Pinos
Calle 31, N° 1411 Miramar, Playa, Havana
10 coisas que você deve fazer
- “Mi mojito en la Bodeguita, mi daiquiri en El Floridita”. A frase é de Ernest Hemingway, o mais ilustre morador da ilha. E vale a pena seguir o conselho do escritor que viveu duas décadas na cidade, pois os drinques são mesmo algumas das melhores coisas de Havana.
- Criado na Bodeguita del Medio, o mojito fez a fama do bar. Além dos drinques, suas paredes autografadas por celebridades e viajantes de todo o mundo – Errol Flyn, Salvador Allende, Elis Regina e Chico Buarque, entre muitos outros – e o ambiente alegre e barulhento encantam a todos. Há música ao vivo e a autêntica comida cubana.
- Logo na entrada do El Floridita, uma estátua de Hemingway dá as boas vindas. O local preserva a atmosfera dos anos 40 e 50 e brilha com os frutos do mar e os clássicos drinques, com destaque para o daiquiri. E o melhor: fica na charmosa Habana Vieja.
- Por menos que você preze o comunismo, impossível não se emocionar com o Museu da Revolução. Instalado justamente no palácio do ditador Fulgencio Batista, derrubado pela revolução de 1959, o acervo tem objetos e documentos que contam a tomada da capital, liderada por Fidel Castro e Che Guevara.
- Sede do governo até a revolução, o Capitólio Nacional abriga hoje a atual Academia Cubana de Ciências. Além da imponência arquitetônica e importância histórica, é circundado por belos jardins e pode ser alcançada pelo charmoso Paseo del Prado.
- Bem no coração da cidade, Habana Vieja concentra a maioria dos edifícios históricos. No pedaço, estão fortalezas do período colonial, o Gran Teatro de La Habana, famoso pelo aclamado Ballet Nacional de Cuba, museus e a Praça da Catedral.
- Atração relativamente nova, o Museu do Rum em menos de 16 anos já recebeu mais de um milhão de visitantes. Instalado, numa mansão colonial do século 18, mostra todo o processo de produção da bebida típica da ilha. No final, o melhor: provar as variedades da bebida no Bar de Degustação.
- O Malecón, extensa avenida à beira-mar (tem 8 km), é um dos cartões postais de Havana. Ponto preferido dos locais para passear, namorar, ouvir música ou ver o pôr do sol. Ele se estende entre dois fortes: o Castelo de la Punta (em Havana Velha) e o Castelo de Santa Dorotea de Luna de Chorrera (na foz do Rio Almendares).
- Não é das mais bonitas, mas com certeza não existe outra mais emblemática. A Praça da Revolução tem um memorial de José Martí, o herói da independência, e é sede do Ministério do Interior, onde está o famoso painel gigante de Che Guevara, com os dizeres “Hasta la victoria siempre.
- Construída em apenas 30 anos, nos meados do século 18, a Catedral de San Cristóbal de Havana tem uma curiosidade: ao observar sua fachada, não será difícil perceber que as duas torres possuem formas completamente distintas uma da outra.
5 coisas que você não pode evitar
- Havana é uma cidade extremamente musical. Em quase todos os bares e restaurantes, há música ao vivo e vários festivais agitam a cidade. Pelas ruas sempre há um som rolando ou um cubano cantarolando uma salsa, um mambo, um bolero, um rock ou mesmo mpb.
- Com o calor que faz o ano inteiro, Havana é o reino das sorveterias. A mais famosa é a Coppelia, tanto pelas imensas filas como pelos ótimos sorvetes. Os visitantes ganham tratamento vip e furam a fila, mas não recebem gelados tão saborosos quanto os locais.
- Acostume-se ao assédio de ambulantes e vendedores clandestinos. Charutos e rum são oferecidos a preços espantosamente baratos, se comparados às lojas credenciadas. Mas fique esperto: a qualidade dos produtos geralmente é ruim.
- Os velhos cadillacs e rabos-de-peixe americanos dos anos 50 ainda dão o tom na cidade. Eles estão por todos os lados, rodando com seus potentes motores, sem maiores problemas. É por isso que os cubanos são considerados os melhores mecânicos do mundo.
- Há duas moedas correntes em Cuba: a MN, moeda nacional, para os locais, e a CUC, com paridade com o dólar, de uso dos visitantes. A melhor moeda para levar para Cuba é o euro, que não paga taxas na conversão. Operações de câmbio de dólar americano para CUC são taxadas em 10%.
O que há de especial
Talvez o melhor seja andar pelas ruas de Habana Vieja, perder-se pelas ruelas, admirar edifícios históricos e lamentar que muitos, tão belos, estejam deteriorados. E nessas andanças, a possibilidade de um contato mais estreito e caloroso com a população é sempre bem-vindo. Os cubanos são amistosos e solícitos, especialmente com os brasileiros. Eles são fãs de nossa música, das novelas, da literatura e adoram conversar. Mesmo que, ao final, acabe sobrando um pedido, que pode ser de uma simples caneta ou de artigos de higiene pessoal, considerados pequenos luxos, de tão caros e raros na ilha.
TOP
Bem em frente ao Capitólio, o aroma se espalha pelos arredores e atrai de forma irresistível os apreciadores de um bom charuto. E o perfume vem da loja da Real Fábrica de Tabacos Partagás, que produz o Habanos, talvez o melhor charuto de Cuba. Fundada em 1845 por Don Jaime Partagás, a empresa traz seu fumo das plantações de Vuelta Abajo (Pinar del Rio) e oferece visitas guiadas. Sua concorrente é a Real Fábrica de Tabacos H. Upmann, que também tem um tour, onde mostra como se faz um charuto de alta qualidade. Impossível sair de qualquer uma delas sem pelo menos uma caixa de “puros”.
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