A Baía do Sancho, com suas inacreditáveis águas cristalinas, é a favorita de muitos. Outros preferem a Baía dos Porcos, que tem piscinas naturais e os morros Dois Irmãos bem em frente. Há também quem cite a Praia do Leão como a número um, por causa das tartarugas marinhas que desovam ali. Mas o que ninguém coloca em dúvida, tão logo põe os pés nessa ilha – que forma um arquipélago com outras 20 ilhotas e rochedos –, é que ela tem as praias mais lindas do país. Abençoada por Deus e bonita por natureza, Noronha de quebra tem a sorte de ser protegida pela distância (está a 360 km do continente) e por um rígido controle ambiental que impõe limites diários para o desembarque de turistas – a ilha é mais frequentada por tartarugas e golfinhos do que por gente, o que só a torna ainda mais especial. Sonho de mergulhadores, surfistas e casais em lua de mel, até alguns atrás o único pecado de Noronha era não ter uma infra para receber os visitantes com conforto, o que já foi corrigido. Ou seja, pecado agora é não ir pra lá.
Varanda
Rua Major Costa, nº 130 - Vila do Trinta - Fernando de Noronha, Brasil
O forte do cardápio – como em toda a ilha – são os pescados, mas em combinações criativas. Experimente o camarão ao creme de abóbora e os frutos do mar ao coco.
Mergulhao - Gastronomia Brasileira, Fernando de Noronha - State of Pernambuco, Brazil
Aberto recentemente, já vive lotado por causa da vista deslumbrante para a Praia do Porto e o pôr do sol. Os pratos de peixes e grelhados vêm em porções generosas e a carta de drinques é bem ampla.
Vila do Vai Quem Sabe, s/n – BR 363, Baía do Sueste, Fernando de Noronha, Pernambuco, Brasil
A localização é privilegiada, a poucos metros da Baía do Sueste. Seus cinco bangalôs e três apartamentos são voltados para o mar, assim como a piscina de borda infinita. O restaurante é sofisticado e fica aberto até tarde, inclusive para não hóspedes.
Seus chalés especiais são as acomodações mais espaçosas de Noronha, com 84 m2 e jacuzzi com vista para o Morro do Pico. Destaca-se também por um Festival Gastronômico nas noites de quarta e sábado e pela simpatia do dono, Zé Maria.
BR-363, Fernando de Noronha - PE, 53990-000, Brasil
Construída com madeira de demolição e decorada com bom gosto, a pousada leva a sério o compromisso com a sustentabilidade, sem descuidar do conforto e do atendimento. Os bangalôs e a área da piscina são muito agradáveis.
Alugar um buggy para poder zanzar pelas praias com liberdade total. Além das três citadas na abertura, vale estender a esteira na Cacimba do Padre, Praia do Bode, do Boldró, da Conceição, do Americano…
Mergulhar com snorkel na Praia da Atalaia ou nas baías do Sancho, dos Porcos e do Sueste.
Ir mais fundo, com cilindro de ar comprimido às costas, para conhecer o extraordinário mundo subaquático de Noronha. Se você nunca mergulhou assim, faça um batismo guiado por um instrutor (três operadoras oferecem esse serviço). Lembre-se: você está no melhor ponto de mergulho do Brasil, com visibilidade de até 50 metros. Vale fazer o programa completo, documentando o mergulho em foto e vídeo.
Levantar cedo para ver o balé dos golfinhos-rotadores que saem para pescar em alto-mar. Leve a câmera fotográfica e acomode-se no mirante da Baía dos Golfinhos por volta das 6h30, quando eles costumam sair – eles são tantos que esse movimento dura cerca de uma hora.
Fazer um passeio de barco para ver a ilha de outros pontos de vista, fotografar de perto os golfinhos que costumam acompanhar as embarcações e chegar a algumas praias por mar, equipado com snorkel.
Reservar um gazebo no Bar do Meio, entre as praias da Conceição e do Meio, para ver o belíssimo pôr do sol, enquanto degusta um ceviche e a bebida de sua preferência.
Entrar no clima de alto astral do Bar do Cachorro, que tem música ao vivo todas as noites e um badalado forró às sextas.
Experimentar uma exclusividade de Noronha, a prancha submarina. Funciona assim: deitado na prancha e munido de snorkel, você é rebocado por um barco para ver o fundo do mar.
Interagir com as tartarugas marinhas que habitam a Baía do Sueste. Também dá para acompanhar o trabalho dos funcionários do Projeto Tamar, que duas vezes por semana vão até essa praia para monitorar o movimento delas, capturando algumas.
Bater perna no principal centro urbano da ilha, a Vila dos Remédios, onde ficam o Museu Memorial Noronhense, lojinhas de artesanato e as ruínas de um forte de 1737.
Encontrar os melhores restaurantes e hotéis lotados. Faça reservas com antecedência.
Os controles impostos aos visitantes. Paga-se uma taxa progressiva pelos dias de estada na ilha e outra para ter acesso ao Parque Nacional Marinho (que compreende 70% do arquipélago). Também é proibido nadar na Baía dos Golfinhos e usar protetor solar na Praia da Atalaia, a melhor para mergulho livre.
O serviço às vezes demorado e irregular. Mas a beleza compensa.
A água salobra usada no banho, que é proveniente de poço ou de dessalinização. A ilha não tem fonte de água natural.
Os mosquitos no fim de tarde. Use repelente.
Além de ter as praias mais lindas do Brasil, Noronha é conhecida por:
Abrigar a única colônia de golfinhos-rotadores do Atlântico. E as maiores concentrações de aves marinhas do Atlântico Sul.
Ter sido descoberta em 1503 por uma expedição do português Fernando de Loronha, da qual participava Américo Vespúcio, responsável pela primeira descrição do arquipélago.
Ser considerada Parque Nacional desde 1988 e Patrimônio Natural da Humanidade (pela Unesco) desde 2001.
Ter sido usada como prisão desde o final do século 18 até 1957. Depois disso, ainda serviu de confinamento para o ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes, cassado no golpe militar de 1964.
Ser o destino turístico do Brasil mais desejado, caro e distante dos grandes centros.
Mergulhar em Noronha é quase obrigatório. Mesmo quem nunca mergulhou ou nem mesmo sabe nadar, é só cair de cabeça – nesse caso, literalmente. Mergulho é a base do turismo na ilha que tem águas cristalinas e proporciona encontros com animais grandes, como tartarugas, peixes coloridos, raias e moreias. Para os mais avançados, há ainda o mergulho no naufrágio da Corveta Ipiranga V17 (foto abaixo), um dos mais cobiçados do Brasil e do mundo. Mas para chegar aos 60 metros de profundidade onde esse antigo barco da marinha afundou, é recomendável fazer o mergulho com uma empresa que conhece bem a área, como a Águas Claras, a mais antiga da ilha e que opera há 31 anos na região. O mergulho é inesquecível mas para eternizar esse momento, a operadora ainda leva um cinegrafista e um fotógrafo para registrar tudo no fundo do mar.
http://www.aguasclaras-fn.com.br/
Nas noites de sexta, o músico Ju Medeiros, proprietário da Pousada Triboju, promove um jantar especial, com pratos preparados com esmero, no qual ele canta e conta histórias da ilha. É o Cantos e Contos de Noronha. Confirme a realização do evento e faça a reserva assim que desembarcar, pois é restrito a poucos convidados – e vale a pena.
Cultura
Gastronomia
Varanda
Rua Major Costa, nº 130 - Vila do Trinta - Fernando de Noronha, Brasil
Mergulhão
Mergulhao - Gastronomia Brasileira, Fernando de Noronha - State of Pernambuco, Brazil
Beijupirá
Rua Amaro Preto, 125, Fernando de Noronha - PE, Brasil
Hospedagem
Pousada Maravilha
Vila do Vai Quem Sabe, s/n – BR 363, Baía do Sueste, Fernando de Noronha, Pernambuco, Brasil
BR-363, Fernando de Noronha - PE, 53990-000, Brasil
Noite
Consumo
Esportes
Música
Pontos Turísticos
10 coisas que você deve fazer
Alugar um buggy para poder zanzar pelas praias com liberdade total. Além das três citadas na abertura, vale estender a esteira na Cacimba do Padre, Praia do Bode, do Boldró, da Conceição, do Americano…
Mergulhar com snorkel na Praia da Atalaia ou nas baías do Sancho, dos Porcos e do Sueste.
Ir mais fundo, com cilindro de ar comprimido às costas, para conhecer o extraordinário mundo subaquático de Noronha. Se você nunca mergulhou assim, faça um batismo guiado por um instrutor (três operadoras oferecem esse serviço). Lembre-se: você está no melhor ponto de mergulho do Brasil, com visibilidade de até 50 metros. Vale fazer o programa completo, documentando o mergulho em foto e vídeo.
Levantar cedo para ver o balé dos golfinhos-rotadores que saem para pescar em alto-mar. Leve a câmera fotográfica e acomode-se no mirante da Baía dos Golfinhos por volta das 6h30, quando eles costumam sair – eles são tantos que esse movimento dura cerca de uma hora.
Fazer um passeio de barco para ver a ilha de outros pontos de vista, fotografar de perto os golfinhos que costumam acompanhar as embarcações e chegar a algumas praias por mar, equipado com snorkel.
Reservar um gazebo no Bar do Meio, entre as praias da Conceição e do Meio, para ver o belíssimo pôr do sol, enquanto degusta um ceviche e a bebida de sua preferência.
Entrar no clima de alto astral do Bar do Cachorro, que tem música ao vivo todas as noites e um badalado forró às sextas.
Experimentar uma exclusividade de Noronha, a prancha submarina. Funciona assim: deitado na prancha e munido de snorkel, você é rebocado por um barco para ver o fundo do mar.
Interagir com as tartarugas marinhas que habitam a Baía do Sueste. Também dá para acompanhar o trabalho dos funcionários do Projeto Tamar, que duas vezes por semana vão até essa praia para monitorar o movimento delas, capturando algumas.
Bater perna no principal centro urbano da ilha, a Vila dos Remédios, onde ficam o Museu Memorial Noronhense, lojinhas de artesanato e as ruínas de um forte de 1737.
5 coisas que você não pode evitar
Encontrar os melhores restaurantes e hotéis lotados. Faça reservas com antecedência.
Os controles impostos aos visitantes. Paga-se uma taxa progressiva pelos dias de estada na ilha e outra para ter acesso ao Parque Nacional Marinho (que compreende 70% do arquipélago). Também é proibido nadar na Baía dos Golfinhos e usar protetor solar na Praia da Atalaia, a melhor para mergulho livre.
O serviço às vezes demorado e irregular. Mas a beleza compensa.
A água salobra usada no banho, que é proveniente de poço ou de dessalinização. A ilha não tem fonte de água natural.
Os mosquitos no fim de tarde. Use repelente.
O que há de especial
Além de ter as praias mais lindas do Brasil, Noronha é conhecida por:
Abrigar a única colônia de golfinhos-rotadores do Atlântico. E as maiores concentrações de aves marinhas do Atlântico Sul.
Ter sido descoberta em 1503 por uma expedição do português Fernando de Loronha, da qual participava Américo Vespúcio, responsável pela primeira descrição do arquipélago.
Ser considerada Parque Nacional desde 1988 e Patrimônio Natural da Humanidade (pela Unesco) desde 2001.
Ter sido usada como prisão desde o final do século 18 até 1957. Depois disso, ainda serviu de confinamento para o ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes, cassado no golpe militar de 1964.
Ser o destino turístico do Brasil mais desejado, caro e distante dos grandes centros.
TOP
Mergulhar em Noronha é quase obrigatório. Mesmo quem nunca mergulhou ou nem mesmo sabe nadar, é só cair de cabeça – nesse caso, literalmente. Mergulho é a base do turismo na ilha que tem águas cristalinas e proporciona encontros com animais grandes, como tartarugas, peixes coloridos, raias e moreias. Para os mais avançados, há ainda o mergulho no naufrágio da Corveta Ipiranga V17 (foto abaixo), um dos mais cobiçados do Brasil e do mundo. Mas para chegar aos 60 metros de profundidade onde esse antigo barco da marinha afundou, é recomendável fazer o mergulho com uma empresa que conhece bem a área, como a Águas Claras, a mais antiga da ilha e que opera há 31 anos na região. O mergulho é inesquecível mas para eternizar esse momento, a operadora ainda leva um cinegrafista e um fotógrafo para registrar tudo no fundo do mar.
http://www.aguasclaras-fn.com.br/
Nas noites de sexta, o músico Ju Medeiros, proprietário da Pousada Triboju, promove um jantar especial, com pratos preparados com esmero, no qual ele canta e conta histórias da ilha. É o Cantos e Contos de Noronha. Confirme a realização do evento e faça a reserva assim que desembarcar, pois é restrito a poucos convidados – e vale a pena.
Marque suas fotos com a localização e a hashtag #topdestinos para aparecer no nosso mural.
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